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Delegado: depoimentos levam a supervisor do Hopi Hari

Lucas Martins foi avisado por operadores do brinquedo de que havia um problema, mas, mesmo assim liberou o funcionamento da Tour Eiffel

Por Renato Jakitas, de Vinhedo (SP)
7 mar 2012, 19h48

O delegado responsável pela investigação da morte de uma adolescente no Parque Hopi Hari afirmou nesta quarta-feira que os depoimentos de funcionários do parque apontam para a responsabilização do supervisor Lucas Martins. “Os depoimentos levam ao Lucas. Ele foi a primeira pessoa a ser contada a respeito [de um problema]. A gente vai procurar ouvi-lo”, disse Álvaro Santucci Noventa Júnior. De acordo com o delegado, Martins foi avisado pelos operadores da Tour Eiffel de que havia um problema no brinquedo, mas, mesmo assim, liberou o funcionamento da atração. No dia 24 de fevereiro, Gabriella Yukari Nichimura, de 14 anos, despencou da torre, de uma altura de 20 a 30 metros e morreu. Ela ocupava uma cadeira desativada havia cerca de dez anos, mas que não tinha qualquer aviso. Álvaro Santucci ouviu, nesta quarta-feira, o depoimento de cinco funcionários do parque que operavam o brinquedo: Edson da Silva, Marcos Antônio Tomás Leal, Vitor Igor de Oliveira, Amanda Cristina Amador e Luciana de Lima Ribeiro. O conteúdo do depoimento de Amanda e Luciana não foi divulgado, segundo o delegado por um acordo feito entre a polícia e o Ministério Público. Das quatro pessoas ouvidas, Luciana é a que trabalha há mais tempo no parque, há um ano e sete meses, sempre na Tour Eiffel. Edson da Silva, Marcos Antônio Leal e Vitor Oliveira apresentaram versões divergentes em depoimentos prestados à Polícia Civil. Nenhum deles assumiu estar atuando no setor 3 do brinquedo no dia da morte de Gabriella. É possível que a polícia convoque uma acareação entre todos os operadores que trabalhavam no brinquedo no momento do acidente para “identificar quem está mentindo”, nas palavras de Santucci. “Houve divergências nas versões dadas por Marco e Vitor e, agora, por Edson. Inicialmente, os dois primeiros disseram que Edson estava no setor 3 e Marcos no 2. Edson disse que ele não estava no 3, mas sim no 2. Quem estava no 3 seria o Marcos”, disse o delegado. A Santucci, Edson da Silva disse que atuava na operação do brinquedo havia duas semanas. Essa era a sexta vez em que ele trabalhava na operação. “Ele disse que trabalhou sexta, sábado e domingo e, depois, mais uma sexta, sábado e domingo.” Nesta quinta-feira, o delegado ouvirá um supervisor de manutenção e um representante da gerência de operação do parque. A oitiva de Lucas Martins ainda não foi agendada.


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