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Renan: Dilma fez ‘o pior’ ao triplicar verbas para partidos

Presidente da República sancionou o Projeto de Lei Orçamentária que aumentou para 867,5 milhões de reais os recursos do fundo partidário

Por Gabriel Castro e Marcela Mattos, de Brasília
22 abr 2015, 14h37

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), criticou duramente a sanção, pela presidente Dilma Rousseff, da proposta que eleva em 171% os recursos do fundo partidário. Aprovada na discussão do orçamento de 2015, a medida teve o aval da presidente, que sancionou o Projeto de Lei Orçamentária. O valor previsto para 2015 é de 867 milhões de reais.​ Nesta quarta-feira, Renan disse que Dilma tomou a pior decisão. “Aconteceu o que de pior poderia ter acontecido. A presidente sanciona o fundo partidário com aumento muito grande e desde logo anuncia que vai contingenciar. Ela, sem dúvida nenhuma, escolheu a pior solução. Ela deveria ter vetado, como muitos pediram.”

Renan também afirmou que o aumento é “incompatível com o ajuste”, em uma menção ao esforço do governo para reduzir gastos e recuperar o equilíbrio fiscal. Para Renan, a presidente “errou dos dois lados” porque sancionou uma proposta que não passou por um debate profundo e, depois, anunciou que vai reduzir os valores destinados aos partidos. Apesar das críticas, partiu do próprio PMDB, pelas mãos do correligionário Romero Jucá (RR), o aumento de recursos para o fundo partidário.

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Na Câmara, o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) evitou polemizar e lembrou que a bancada defendeu que a presidente Dilma vetasse esse trecho da proposta orçamentária. “Não fomos nós que fizemos isso. Foi o Congresso”, afirmou. “Não estou acusando ninguém. Estou colocando que nós não éramos favoráveis e pode ser um bom momento para debater se devemos colocar mais recursos para partidos, já que vamos votar a reforma política.”

Na avaliação de Cunha, a injeção de recursos no fundo pode ser positiva para gerar um debate na sociedade. “A sociedade reage quando se colocam mais recursos públicos dentro dos partidos. Ela não quer isso”, afirmou o presidente da Câmara.

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