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Refém teve que dirigir o ônibus em meio aos tiros

"Eles puseram uma arma na minha cabeça e disseram: 'Hoje vai ser a primeira vez', contou o técnico de informática Hélio Gomes da Mota

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 10 ago 2011, 00h59

O técnico de informática Hélio Gomes da Mota, de 30 anos, viveu os momentos mais difíceis de sua vida na noite desta terça-feira. Com uma arma na cabeça, ele conduziu o ônibus da linha Praça XV-Duque de Caxias pela Avenida Presidente Vargas, perseguido pela polícia e desviando de barreiras. “Eu só pensava em chegar à Avenida Brasil, porque eles disseram que lá todos seriam libertados”, contou Hélio, ainda muito assustado, ao deixar a 6ªDP após prestar depoimento.

Hélio contou que pegou o ônibus na Central do Brasil, e que pouco tempo depois, em frente a uma faculdade, o motorista desceu do veículo. Os passageiros acharam que era um enguiço, mas em seguida um policial entrou e pediu que todos colocassem as mãos no banco. Nesse momento, os bandidos se identificaram. Mostraram as armas – uma granada e três pistolas -, desarmaram o policial, que saiu, e perguntaram quem sabia dirigir. “Eu disse que nunca tinha dirigido um ônibus. Eles puseram uma arma na minha cabeça e disseram: então esta vai ser a primeira vez”, disse.

O ônibus furou duas barreiras, e só parou na terceira porque Hélio não conseguiu prosseguir. Fechado por carros da polícia, e com pneus estourados por tiros, ele teve que parar. O motorista improvisado quebrou a janela e fugiu pela lateral. “Nessas horas a gente vê que não vale nada”.

Fábio Peixoto, de 36 anos, voltava para casa dirigindo, e se viu no meio do tiroteio. Assustado, tentou fazer um retorno. Acabou atingido de raspão. Para Katia Andrade, que estava no ônibus, a experiência foi traumática. “Foi horroroso, um pânico total”, resumiu.

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