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Policial morre em novo ataque às UPPs

Soldado Alda Rafael Castilho não resistiu aos ferimentos. Traficantes do Complexo da Penha balearam ainda um soldado e um casal

Por Da Redação
3 fev 2014, 11h22

Uma policial militar morreu e três pessoas ficaram feridas por tiros em mais um ataque de bandidos a uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na tarde de domingo. Bandidos abriram fogo contra a sede da unidade do Parque Proletário, no Complexo da Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro. Os baleados foram levados ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. Atingida na barriga, a soldado Alda Rafael Castilho não resistiu.

Entre os três feridos está o soldado da PM Marcelo Gilliard, baleado em uma das pernas. Ele foi medicado e deve ser transferido para o Hospital Central da Polícia Militar, no Estácio. Um casal que estava dentro de um carro que se encontrava próximo à UPP também foi atingido por balas perdidas. Baleada na cabeça, Elaine Marques foi operada e encontra-se em estado grave. Seu marido, Antonio Marcos Travesso, foi medicado e recebeu alta.

Os atiradores passaram em frente ao contêiner que serve de base da UPP num carro branco. Testemunhas disseram que outros dois carros deram cobertura à ação. Após o ataque, todos escaparam. O policiamento na região foi reforçado com policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque.

O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil. O contêiner atacado já foi periciado. Os investigadores vão requisitar imagens de duas câmeras de segurança que ficam nas proximidades.

Na última sexta-feira, foram lançados coquetéis molotov no terreno da 45ª (Alemão). Dois carros que pertenciam a um policial militar e a um policial civil foram atingidos e pegaram fogo. Na terça-feira, 28 de janeiro, quando foram registrados tiroteios, a delegacia instalada em dezembro no complexo já havia sido atacada com tiros de fuzil. Instalações da UPP e contêineres da Polícia Militar que funcionam como postos avançados também foram alvejados.

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Mais mortes – Na noite de 2 de novembro, o policial Melquisedeque Basílio, de 29 anos, morreu ao ser baleado em frente à UPP Parque Proletário. Ele estava com outros dois PMs, patrulhando a localidade conhecida como Vacaria, quando foi atingido nas costas por cerca de 15 bandidos armados. Ninguém foi preso. Além do policial, foram atingidos por balas perdidas outros dois moradores da favela: Manoel de Araújo, de 39 anos, e um menor de idade.

Na noite de 22 de julho de 2012, a soldado Fabiana Aparecida, 30 anos, foi baleada em uma troca de tiros de policiais da UPP da favela Nova Brasília, no Alemão, com cerca de dez criminosos.

O conjunto de favelas da Penha é vizinho ao Complexo do Alemão. As comunidades foram ocupadas pelas forças de segurança em novembro de 2010, após uma onda de ataques a ônibus e postos policiais que levou pânico à cidade. A região ficou permanentemente ocupada pelo Exército até meados de 2012, quando foram inauguradas oito Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs): quatro na Penha, e outras quatro no Alemão.

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Assalto – Um policial militar lotado em Unidade de Polícia Pacificadora morreu durante tentativa de assalto em Marechal Hermes, na Zona Norte do Rio, na noite de sábado. Rogério Rocha dos Santos Júnior era lotado na UPP Camarista Méier e estava de folga. O policial estava em seu carro particular quando parou num sinal de trânsito e foi abordado por três ladrões na esquina da Rua Henrique de Albuquerque com a Rua Xavier Curado. Ele teria tentado sair do carro para reagir, mas foi baleado. Dois criminosos fugiram numa moto. Um terceiro suspeito foi preso. O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios.

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