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PF prende 16 em operação contra tráfico internacional de drogas

Quadrilha agia em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina. Droga era trazida do Paraguai e Bolívia

Por Da Redação
10 jun 2014, 11h13

A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira dezesseis pessoas durante a Operação Athos, de combate ao tráfico internacional de drogas. A quadrilha agia em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina. Cerca de 250 agentes cumprem nos cinco Estados 22 mandados de prisão preventiva, 38 de busca e apreensão e nove conduções coercitivas.

De acordo com a PF, a quadrilha utilizava-se de uma rede de tráfico de influência, além de documentos falsos, para manter suas atividades criminosas. O bando movimentava milhões de reais por meio de contas bancárias, serviços de doleiros e em dinheiro vivo. O dinheiro proveniente do tráfico era lavado em empresas de transporte de passageiros e de comércio em geral.

A quadrilha era uma das principais distribuidoras de drogas do país, segundo a PF. As investigações revelaram que a droga era adquirida na Bolívia e no Paraguai, levada de avião para o interior de São Paulo e então distribuída pelo Estado, além de Minas Gerais, Rio de Janeiro e região Nordeste.

Os agentes apreenderam ainda 594 quilos de cocaína, cerca de uma tonelada e meia de maconha, uma pistola calibre .380, munição, seis carros, um caminhão, 203.695 reais e 390.228 dólares. Um dos investigados também foi detido.

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Ainda de acordo com a PF, durante as investigações, identificou-se um núcleo responsável por financiar o tráfico de drogas gerido pelos investigados. Um dos integrantes desse núcleo esteve diretamente envolvido em fraude bancária recente, cujos rendimentos totalizaram 120 milhões de reais em um ano.

Para desarticular o poder econômico da quadrilha a Justiça efetuou medidas como bloqueio de valores e ativos depositados em instituições bancárias em titularidade de 28 CPFs e quatro CNPJs, sequestro de todos os bens imóveis e veículos em nome das mesmas pessoas e empresas investigadas, além do sequestro de patrimônio já identificado dos investigados, incluindo cinco aeronaves, quatro lanchas de luxo, um jet-ski, onze imóveis e catorze veículos. Os bens foram avaliados em cerca de 70 milhões de reais.

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