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Polícia divulga imagens de suspeitos de ataque a UPP

Grupo teria deixado o Complexo do Alemão depois de matar a policial Fabiana Aparecida de Souza. Em visita às favelas, prefeito do Rio anuncia aumento na gratificação dos PMs

Por Da Redação
25 jul 2012, 17h28

A Polícia Militar informou, nesta quarta-feira, ter identificado quatro suspeitos do ataque à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da favela Nova Brasília, no Complexo do Alemão, no qual morreu a soldado Fabiana Aparecida de Souza, de 30 anos. O atentado ocorreu na noite de segunda-feira e é atribuído a traficantes da região. A polícia considera suspeitos Fernando Cézar Batista Filho, o Alemão, Alan Ferreira Montenegro, o Da Lua, Ilan Nogueira Sales, o Capoeira, e Regis Eduardo Batista, o RG. A PM pede que informações sobre os suspeitos sejam passadas para o Disque Denúncia (2253-1177) e para o serviço 190.

Um dos suspeitos, Régis, o RG, fugiu do Alemão após a ocupação, ocorrida em dezembro de 2010, para se esconder na região de Costa Barros, como mostrou reportagem de VEJA. Com um grupo de traficantes, ele montou em Costa Barros o mesmo esquema de venda de drogas que gerenciava no Alemão.

Regis Eduardo Batista e Ilan Nogueira Sales, conhecido como Capoeira, são acusados de participar do ataque à UPP
Regis Eduardo Batista e Ilan Nogueira Sales, conhecido como Capoeira, são acusados de participar do ataque à UPP (VEJA)
Alan Ferreira Montenegro, o Da Lua, e Fernando Cézar Batista Filho, o Alemão, também teriam participado do ataque que matou uma policial
Alan Ferreira Montenegro, o Da Lua, e Fernando Cézar Batista Filho, o Alemão, também teriam participado do ataque que matou uma policial (VEJA)

A investigação do caso está a cargo da Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil. Em entrevista ao telejornal RJTV, na tarde desta quarta-feira, o delegado Rivaldo Barbosa afirmou que Fabiana provavelmente foi atingida por um disparo de baixo para cima. Paralelamente à investigação na cena do crime, há buscas por toda a favela. Equipes do Batalhão de Choque (BPChoque) e das UPPs do Alemão vasculham a Nova Brasília e favelas próximas em busca dos acusados e de quem possa dar informações sobre os suspeitos. Os quatro identificados são, segundo a polícia, conhecidos na região.

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Apesar do anúncio feito na terça-feira pelo Comando de Polícia Pacificadora de que o Batalhão de Operações Especiais (Bope) ocuparia o Alemão por tempo indeterminado, a tropa de elite da PM deixou a favela na madrugada desta quarta-feira. As equipes foram transferidas para dois morros na zona norte, após a Coordenadoria de Inteligência da PM receber a informação de que traficantes que participaram do ataque teriam deixado o complexo de favelas. Homens do Bope e do Batalhão de Choque ocuparam o Morro do Chapadão, em Costa Barros, e equipes do 41º Batalhão (Irajá) fazem buscas no Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho.

O major Ivan Blaz, do Bope, chamou de “atentado contra a UPP” o episódio de segunda-feira. “Foi um atentado contra a UPP, a polícia e a sociedade carioca. A PM está indignada com a morte da nossa irmã e vamos até o fim para localizar e prender esses bandidos”, disse o major.

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Aumento – O prefeito Eduardo Paes (PMDB) anunciou na manhã desta quarta-feira um aumento de 50% na bonificação que a Prefeitura do Rio paga aos Policiais Militares que trabalham nas Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs). Com o reajuste, que ainda não tem prazo para entrar em vigor, o bônus dado pela administração municipal a esses PMs subirá de 500 para 750 reais. Cerca de 5.500 mil policiais de 25 UPPs serão beneficiados. Com o aumento da gratificação, que é somada ao salário pago pelo governo do estado, a prefeitura terá um acréscimo de 15 milhões de reais por ano nos gastos com os policiais. O orçamento passa de 30 milhões para 45 milhões de reais.

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