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Reconstituição do caso Amarildo atrasa 4 horas

Policiais investigados pelo desparecimento abandonaram local e só voltaram depois que o comandou ordenou retorno

Por Da Redação
1 set 2013, 21h00

Prevista para começar às 15 horas deste domingo, a reconstituição para esclarecer o desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo Dias de Souza, de 43 anos, na favela da Rocinha, Zona Sul do Rio, atrasou quatro horas.

O atraso ocorreu porque os policiais militares intimados a participar e que estão sob investigação no caso abandonaram o local antes do início dos trabalhos, com autorização do chefe do Estado-Maior da Polícia Militar.

Os policiais, que tinham sido convocados na qualidade de testemunhas, só retornaram após as 18h30, depois que o delegado titular da Divisão de Homicídios, Rivaldo Barbosa, telefonou de dentro da sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) para o comandante geral da PM, coronel José Luís Castro. O oficial contornou a crise entre as Polícias Civil e Militar, ordenando o retorno dos policiais para o início dos trabalhos, que deverão se prolongar pela noite de domingo e madrugada de segunda-feira.

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Horário – A reconstituição estava marcada desde a semana passada para as 15 horas. Os PMs, entre eles os quatro que abordaram Amarildo e outros quinze que estavam de plantão naquele dia, deixaram o local às 15h55, sob a alegação de que a equipe da Polícia Civil responsável pelo trabalho não havia “cumprido o horário”. Pouco depois, Barbosa chegou à sede da Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha às 16h10. Surpreendido com a situação, contatou o coronel Castro, que determinou que seus subordinados voltassem. Por volta de 19 horas, a reconstituição começou.

“Não temos hora para terminar. Vão ser feitas várias simulações para esclarecer dúvidas e omissões”, disse o delegado. Segundo ele, se as condições de luz inviabilizarem algum trecho da reconstituição, essa parte poderia ser repetida em outra ocasião.

Reconstituição – Segundo Barbosa, a ordem da reconstituição será cronológica, desde o momento em que Amarildo foi abordado pela primeira vez até aquele em que o pedreiro teria deixado a sede da UPP, segundo a polícia. Está prevista a participação de testemunhas, de moradores e parentes de Amarildo. Não será abordado o trajeto percorrido fora da favela pelo carro da PM que levou Amarildo de sua casa até a sede da UPP. Dados do GPS do rádio da viatura registraram o percurso.

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Cerca de cem policiais civis estão no local para participar da reconstituição, entre peritos e agentes da Divisão de Homicídios e da Core (Coordenadora de Recursos Especiais). A Polícia Civil informou que dois PMs pediram para participar encapuzados dos trabalhos.

O desaparecimento de Amarildo completa cinquenta dias hoje. As câmeras da sede da UPP para onde o pedreiro foi levado não estavam funcionando e o GPS da viatura policial estava desligado.

(Com Estadão Conteúdo)

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