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PM mata rapaz, e manifestantes põem fogo em ônibus

Tiro de PM acertou adolescente de 17 anos, enquanto polícia atendia ocorrência de perturbação de sossego em São Paulo. Militar alega disparo acidental

Por Da Redação
28 out 2013, 08h35

Ao menos 300 pessoas participaram de uma manifestação neste domingo, na Vila Medeiros, Zona Norte de São Paulo, após a morte de um rapaz de 17 anos. O adolescente foi atingido por um tiro dado por um policial militar, que alega disparo acidental. Segundo a Polícia Militar (PM), três ônibus e um automóvel foram queimados pela multidão. Lojas do comércio no bairro foram saqueadas e depredadas.

Os manifestantes bloquearam, com barricadas de lixo e entulho incendiado, os acessos à Avenida Mendes Rocha, uma das principais da região. Os confrontos com a PM (que usou bombas de gás e balas de borracha) se espalharam pelas ruas no entorno da avenida. Até o fim da noite de domingo, não havia confirmação nem de presos nem de feridos.

A PM disse ter recebido um primeiro chamado no bairro às 14 horas. A polícia havia sido acionada para atender a uma ocorrência de perturbação da ordem pública. Foi quando o rapaz acabou atingido pelo disparo do policial. O PM foi autuado em flagrante por homicídio culposo (sem intenção) e levado até o 73.º Distrito Policial, no Jaçanã, também na Zona Norte. A PM não informou a identidade do rapaz morto pelo policial e também não deu detalhes sobre o policial envolvido na morte.

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Os protestos começaram logo depois de o rapaz ter sido baleado e só terminaram após as 21 horas. Um veículo estacionado na Avenida Luís Stamatis foi incendiado. Outros automóveis foram atingidos por pedras lançadas pelos manifestantes, de acordo com a PM.

Fogo – Dois micro-ônibus da Viação Transcooper e um ônibus comum da Viação Sambaíba foram incendiados. Lixeiras e telefones públicos também foram destruídos. Policiais da Força Tática tentaram conter o distúrbio. Um helicóptero Águia da Polícia Militar também foi deslocado para a região. Só depois da chegada do reforço os bombeiros conseguiram entrar no bairro para apagar os incêndios nos coletivos e nas barricadas.

(Com Estadão Conteúdo)

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