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Nuvem de cinzas do vulcão chileno pode chegar ao Brasil

Relatório argentino indica que Rio Grande do Sul poderá sentir efeitos da erupção nesta quinta, mas FAB não prevê problemas no espaço aéreo brasileiro

Por Adriana Caitano
9 jun 2011, 16h49

Um relatório elaborado pelo Centro de Monitoramento da Argentina indica que a nuvem de cinzas proveniente do vulcão chileno Puyehue, que entrou em erupção no último sábado, pode atingir o sul do Brasil na tarde desta quinta-feira. De acordo com o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) da Força Aérea Brasileira (FAB), que acompanha a situação nas fronteiras do país com a Argentina e o Uruguai, as cidades Uruguaiana, Bagé e Santa Maria, todas no Rio Grande do Sul, poderão ser afetadas. Existe a possibilidade também de a nuvem chegar até a capital gaúcha, Porto Alegre, no final da noite.

Caso a previsão se confirme, o número de voos internacionais cancelados que têm Argentina e Uruguai como destino ou origem poderá aumentar, por precaução. A FAB destaca, no entanto, que a nuvem, se chegar ao Brasil, não provocará impacto direto no espaço aéreo do país.

Monitoramento – Entre meia-noite de 14h desta quinta, pelo menos 35 voos, entre partidas e chegadas, foram cancelados em três aeroportos brasileiros: Porto Alegre, Guarulhos, em São Paulo, e Galeão, no Rio de Janeiro. Pela manhã, a operação dos aeroportos internacionais da Argentina foi suspensa e, à tarde, as companhias aéreas decidiram manter as atividades canceladas até o fim do dia.

O CGNA da FAB tem feito um monitoramento constante da situação, coletando dados com o Volcanic Ash Advisory Centres da Argentina, instituto internacional responsável por acompanhar o espaço aéreo nessa região da América do Sul.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), também vinculado à FAB, alerta que as nuvens vulcânicas contêm um componente semelhante ao vidro e que, em contato com as turbinas dos aviões, pode derreter e provocar danos, como o apagamento dos motores das aeronaves. As cinzas podem ainda tirar a visibilidade dos pilotos e prejudicar a respiração de passageiros e da tripulação com gases tóxicos.

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