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Cinzas de vulcão voltam a cancelar voos na Argentina

No Brasil, situação se normaliza enquanto nuvem de cinzas se dispersa

Por Da Redação
9 jun 2011, 09h53

Os voos com partida e chegada em Buenos Aires voltaram a ser cancelados nesta quinta-feira como medida de prevenção de acidentes aéreos, afetando o funcionamento dos aeroportos Jorge Newbery e Ezeiza, os principais da Argentina. O motivo é, novamente, a disseminação das cinzas do vulcão chileno Puyehue, que entrou em atividade no sábado. A previsão é que as operações sejam retomadas a partir das 10h30.

As companhias estatais Aerolíneas Argentinas e Austral, que haviam decidido cancelar apenas os voos restritos ao sul do país na quarta-feira, paralisaram os demais. A companhia chilena Lan, entre outras que operam em Buenos Aires, fizeram o mesmo. Isso porque foram detectadas tênues nuvens de cinzas do Puyehue sobre Buenos Aires e sua região metropolitana, empurradas por ventos do sudoeste.

Nas próximas horas, o comitê de crise da Secretaria de Transportes da Argentina deve se reunir para avaliar a situação com o objetivo de normalizar os voos. Na sexta-feira, as companhias Aerolíneas Argentinas e Austral pretendem retomar os seus voos para 11 cidades do oeste e do sul do país também afetadas pelas cinzas do Puyehue, situado a cerca de 1.800 quilômetros de Buenos Aires.

Na próxima segunda, as companhias devem retomar seus serviços a Bariloche e outros dois destinos turísticos da Patagônia argentina vizinhos ao vulcão. Em um comunicado, a Administração Nacional de Aviação Civil (Anac) da Argentina lembrou que continuam fechados os aeroportos de Neuquén, Bahía Blanca, Bariloche, Trelew, Chapelco, Esquel e Puerto Madryn. A nuvem de cinzas está a 12.000 metros de altura e se movimenta no sentido sudoeste-nordeste.

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Brasil – Por outro lado, após um alto número de cancelamentos na quarta-feira, a situação está voltando ao normal no Brasil: apenas 33 voos dos 695 programados para quinta-feira foram cancelados (4,7% do total) até as 8 horas desta manhã. Já os voos internacionais continuam sendo afetados, pois tiveram um número alto de cancelamentos: 12 de 42 (28,6%).

Na quarta-feira, uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) verificou o alcance das cinzas vulcânicas sobre a região sul do país. Segundo o piloto, não foi visualizada qualquer incidência nas partes central e oeste do Rio Grande do Sul. O voo durou cerca de uma hora e meia na área compreendida entre Santa Maria, Uruguaiana e a fronteira do Brasil com a Argentina. A FAB informou ainda que a nuvem de cinzas começou a se dissipar no Oceano Atlântico.

(Com agência EFE)

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