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MP do trabalho tenta resolver impasse entre garis e prefeitura do Rio

Procuradores vão propor aumento acima de 9% para a categoria, mas garis também terão que ceder

Por Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
7 mar 2014, 20h49

Diante do impasse entre grevistas e o município do Rio, o Ministério Público do Trabalho vai propor na Justiça que a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) dê aumento superior a 9% à categoria. A medida foi decidida em uma reunião entre procuradores do trabalho, representantes dos grevistas e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A proposta vai ser feita na próxima reunião na Seção Especializada em Dissídios Coletivos (Sedic) do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 1ª Região na terça-feira , às 15h. Nesta sexta-feira, garis fizeram passeata e fecharam diversas vias do Centro do Rio. Neste sábado, faz uma semana que começou a greve dos trabalhadores com a paralisação do serviço de coleta de lixo no Rio. Mas parte dos funcionários voltaram a trabalhar desde quinta-feira.

“O Ministério Público do Trabalho vai tentar viabilizar o fim do conflito. Mas alertamos que os trabalhadores também vão ter que ceder nas reivindicações. Vamos tentar na próxima audiência de conciliação uma elevação desse percentual de reajuste”, disse a procuradora-chefe da Procuradoria Regional do Trabalho da 1ª Região, Teresa Cristina d’Almeida Basteiro, que participou da reunião acompanhada dos procuradores Deborah da Silva Félix e Marcelo José Fernandes da Silva. Também participaram da reunião os garis Willian Rocha de Oliveira e Bruno Lima.

No começo da semana, a Comlurb ofereceu 9% de aumento do piso salarial e 1,68% adicional para trabalhadores com mais de dois anos de empresa. A proposta foi feita ao Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do município do Rio de Janeiro, que não apoia a paralisação dos trabalhadores. Os grevistas dizem, por seu lado, não ser representados pelos sindicalistas. Com esse desentendimento, o Ministério Público do Trabalho vai requisitar que uma comissão de 10 garis, que não são do sindicato, tenha direito de participar das negociações na Justiça do Trabalho a partir da próxima semana.

A negociação dos garis por maiores salários chegou à Justiça trabalhista nesta sexta-feira, quando ocorreu a primeira audiência para julgar o processo ajuizado pela Prefeitura do Rio. O TRT já tinha determinado, em decisões liminares, que a greve era ilegal e que os trabalhadores deveriam retornar ao trabalho sob pena de o sindicato pagar multa diária de 50 mil reais. Isso não impediu paralisações ao longo da semana.

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