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Manifestantes cercam JK Iguatemi, que fecha as portas

Por Mariana Zylberkan
18 jan 2014, 14h49

O shopping JK Iguatemi, na zona Sul de São Paulo, fechou as portas na tarde deste sábado, depois que cerca de 300 manifestantes com bandeiras e faixas de movimentos negros, do MST e da Marcha Nacional das Mulheres partiram do Parque do Povo e se aglomeraram em sua entrada principal, na Avenida Juscelino Kubitschek.

A passeata foi convocada em protesto contra ação do shopping no último dia 11. Munido de liminar judicial, o JK Iguatemi pediu documentos a jovens que tentavam entrar e barrou a entrada de muitos. O objetivo era impedir a realização de um rolezinho, convocado pelas redes sociais. Neste sábado, os integrantes de movimentos sociais reunidos em frente ao shopping gritavam palavras de ordem contra racismo e “apartheid social”. O advogado Eliseu Soares Lopes, que representa associações de movimentos negros, afirmou que prepara processo contra o estabelecimento.

As tentativas de fazer dos rolezinhos uma causa política começaram na semana passada. Ignoraram o fato de que a maior preocupação de admistiradores de shoppings (além do JK Iguatemi, outros buscaram liminares na Justiça), lojistas e clientes era com a aglomeração e a correria que caracterizam os rolezinhos.

Como mostra reportagem de VEJA desta semana, políticos e ativistas ignoraram também o fato de que os rolezinhos não são “manifestações simbólicas” contra o consumo e as diferenças sociais.

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“De tudo o que se falou na semana passada sobre os rolezinhos, o maior equívoco diz respeito à crença de que eles foram inventados por pobres jovens revoltados por sua exclusão da sociedade de consumo”, diz a reportagem. “Olhados como são, os adolescentes dos rolezinhos decepcionam os que tentam ajustá-los aos seus moldes ideológicos. Suas bandeiras são os bonés de marca, seu interesse é se divertir e, se querem manifestar alguma coisa com as badernas nos shoppings, é apenas o pior do comportamento adolescente: irritante, egoísta, inconsequente e que inclui, obrigatoriamente, o desafio a algum tipo de autoridade.”

Leia também:

Rolezinhos: “Eu não quero ir no seu shopping”

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