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Homem foi baleado por policiais militares após protesto contra a Copa em São Paulo

Polícia Militar alega que suspeito tentou golpear dois policiais com um estilete. Na fuga, ele tomou pelo menos dois tiros. Corregedoria investiga atuação dos policiais

Por Da Redação
26 jan 2014, 15h29

Um homem de 22 anos levou pelo menos dois tiros de policiais militares após o protesto “Não vai ter Copa” na noite deste sábado, em Higienópolis, na região central de São Paulo. Ele foi atingido no tórax e no pênis. O rapaz está internado em estado grave na Santa Casa de São Paulo. A atuação dos três policiais militares envolvidos vai ser investigado pela Corregedoria da Polícia Militar.

Segundo a Secretaria Estadual de Segurança, o rapaz, identificado como Fabrício Proteus Nunes Fonseca Mendonça Chaves, foi abordado por policiais militares na Rua da Consolação por volta das 22h30m. Ele estava acompanhado de um colega. Na averiguação, um policial alega ter encontrado um “artefato explosivo” e o jovem fugiu. A Secretaria de Segurança diz que o policial militar sofreu um “torsão no braço” durante a fuga.

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Outros dois policiais militares tentaram conter o rapaz, que retirou um estilete da calça para atacá-los, de acordo com a Secretaria de Segurança. Os policiais atiraram, quando o jovem estava na Rua Sabará. Foi a própria Polícia Militar que efetuou o socorro para o hospital.

De acordo com a Santa Casa de São Paulo, a vítima está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e corre risco de vida porque perdeu muito sangue. O rapaz teve um testículo removido.

O caso foi registrado na Delegacia da Consolação (4ª DP) pelos policiais militares. Eles relataram que Fabrício praticou os crimes de resistência, lesão corporal e desobediência. O jovem foi apontado pela Secretaria de Segurança como integrante dos Black Blocs, grupo que promove confrontos em manifestações.

O protesto contra a Copa do Mundo no Brasil terminou em confronto entre manifestantes e policiais, após serem registradas depredações de estabelecimentos comerciais e agências bancárias no centro de São Paulo. Houve início de incêndio e participação dos black blocs, que correram em direção aos PMs e lançaram até coquetel molotov. Segundo a Secretaria de Segurança, 135 pessoas foram detidas e liberadas na manhã deste domingo.

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Violência- O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, repudiou os atos de violência registrados na capital paulista neste sábado.

“Como a imensa maioria dos brasileiros de São Paulo, condeno com energia os atos de violência e vandalismo registrados nesta noite”, afirmou Alckmin em sua conta no Twitter.

“Digo com alegria que esses vândalos não mancharam um dia que foi inteiro de festa para esta cidade corajosa e orgulhosa de seus valores”, acrescentou o governador, em referência ao aniversário de 460 anos da cidade de São Paulo comemorado no sábado.

(com Estadão Conteúdo)

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