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Gabrielli deve trocar Petrobras pela política baiana

Presidente da estatal deve deixar o cargo em fevereiro em consequência da pressão exercida pelo Planalto e pelo governador Jaques Wagner

Por Luciana Marques
22 jan 2012, 11h20

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, deixará o cargo em fevereiro para seguir carreira política na Bahia. Apesar da informação ainda não ter sido divulgada oficialmente, nos bastidores, a saída de Gabrielli já é dada como certa pelo PT. De acordo com um petista, a demissão já estava “programada” e não causou surpresa.

Integrantes do partido avaliam que a decisão de Gabrielli de deixar a estatal é fruto da pressão da presidente Dilma Rousseff e do governador da Bahia, Jaques Wagner (PT). Desde o ano passado, a presidente tinha a intenção de substituir Gabrielli pela diretora de Gás e Energia da estatal, Maria da Graça Foster. Dilma, contudo, não queria desapontar o ex-presidente Lula, padrinho do presidente da Petrobras.

Com a ajuda do governador da Bahia, ficou mais fácil convencer Gabrielli a deixar o cargo. Ele não manifestava interesse em perder o domínio da estatal mais prestigiada entre os políticos já em 2012. “Jaques estava insistindo para que ele disputasse o governo estadual em 2014”, disse um petista, sob condição de anonimato.

Até as eleições, Gabrielli deverá ocupar uma secretaria do governo baiano, provavelmente da área econômica. A carreira política do presidente da Petrobras, no entanto, não será fácil. Ele terá de enfrentar pretensões políticas de outros petistas – entre eles, o senador Walter Pinheiro (PT-BA), também cotado para disputar o governo da Bahia em 2014. “Não há consenso sobre o nome de Gabrielli e isso não será tranquilo de se resolver”, garante um petista.

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O nome do presidente da Petrobras também foi lembrado para a disputa da prefeitura de Salvador neste ano. Mas o deputado federal Nelson Pellegrino (PT-BA) é a opção número um do PT até agora.

Espera-se que o afastamento de Gabrielli, que comanda a empresa desde julho de 2005, seja confirmado no dia 13 de fevereiro, quando ocorrerá a primeira reunião do ano do conselho administrativo da estatal.

Sob nova direção – Maria das Graças Foster, que deve ocupar a presidência da Petrobras, é um nome de confiança da presidente Dilma. Ela chegou a ser cotada para ocupar a Casa Civil, mas a força política de Antonio Palocci à época prevaleceu. A diretora tem perfil próximo ao de Dilma: além de técnica, também tem fama de “durona”.

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