Casa Civil vai investigar servidores citados em escândalo
Ministro interino, Carlos Eduardo Esteves, assina portaria para criação de comissão de sindicância
Pouco depois do terceiro servidor da Casa Civil pedir demissão, o ministro interino da pasta, Carlos Eduardo Esteves Lima, anunciou nesta sexta-feira, 17, a primeira medida tomada por ele para apurar o escândalo envolvendo familiares da ex-ministra Erenice Guerra. Esteves sucedeu-a nesta quinta-feira, depois que Erenice apresentou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva carta de demissão.
O ministro assinou uma portaria para abertura de uma comissão de sindicância a fim de “apurar os fatos relacionados a servidores públicos desta Casa Civil narrados na matéria de capa da edição nº 2182 da revista Veja, e na edição nº 29.751 do jornal Folha de S. Paulo”. O grupo terá 30 dias para concluir a investigação.
O primeiro a pedir demissão após as denúncias foi o assessor da secretaria-executiva, Vinícius de Castro. Ele se exonerou na segunda-feira, seguido de Erenice Guerra, que deixou o governo na quinta. Já Stevan Knezevic saiu do órgão nesta sexta-feira.