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Carioca sofre mais uma vez com a sensação térmica: 46 graus

Alta umidade e ventos fracos reforçaram o desconforto nesta quinta-feira de sol forte na cidade

Por Da Redação
5 dez 2013, 17h51

Os termômetros no Rio marcaram 37º graus nesta quinta-feira. Uma temperatura normal, para um dia quente a caminho do verão carioca. Quem caminhou nas ruas da cidade, no entanto, experimentou mais uma vez o ar pesado, o sol inclemente e a impressão de que o clima não é aquele que informam os ‘relógios’ espalhados em áreas públicas. De fato, é mais calor do que indica a meteorologia. E a diferença se explica pela sensação térmica, expressão que, pela repetição de dias abafados, parece ser um dos destaques da próxima estação.

Bem mais intenso que o calor registrado pelos marcadores, a sensação térmica chegou a 46º graus nas imediações do aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste. A explicação é a seguinte: a temperatura percebida pelo corpo humano pode, em razão de uma série de fatores, ser bem mais intensa que a registrada no termômetro.

A sensação térmica é resultado da combinação da temperatura do ar, da umidade e da velocidade do vento e da reação que a combinação desses fatores produz no corpo humano. De acordo com o meteorologista Fábio Rocha, do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, quando a temperatura está elevada, a combinação de altas taxas de umidade relativa do ar e ventos fracos aumenta a sensação de calor.

Resfriamento corporal – O corpo humano reduz sua temperatura produzindo suor, que evapora e diminui a temperatura da pele, fundamental para que o corpo possa perder calor. Ocorre que, quanto maior a umidade do ar, menor a velocidade de evaporação do suor, o que aumenta a sensação de calor.

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“Quanto menor a umidade relativa do ar, ou seja, quanto menor a quantidade de partículas de água no ar, mais rápida vai ser a evaporação do suor corporal, o que reduz a sensação de calor”, explica Rocha. “O vento, ao contrário da umidade, acelera a evaporação do suor”.

A reação corporal diante da diferença de umidade explica por que uma temperatura do ar de 30ºC é diferente em Belém, onde a umidade relativa geralmente é alta, e em São Paulo, que tem clima mais seco.

“Em São Paulo, 30ºC é uma temperatura que não causa desconforto. Em Belém, o desconforto é imenso devido à alta umidade”, afirma a meteorologista Fabiana Weykamp, do Climatempo.

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De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os termômetros devem registrar máxima de 39º C e mínima de 25º C ainda nesta quinta-feira.

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