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Alckmin afirma que Rio não será prejudicado por projeto de captação no Paraíba do Sul

Pelo Twitter, Sérgio Cabral (PMDB) diz que jamais permitirá "que se retire a água que abastece o povo do Rio de Janeiro”

Por Da Redação
20 mar 2014, 20h59

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quinta-feira que o projeto de retirada de água de uma represa na bacia do rio Paraíba do Sul, no Vale do Paraíba, para suprir o Sistema Cantareira – maior fonte de abastecimento para a Grande São Paulo – não vai prejudicar o Rio de Janeiro. “Nós vamos dar todas as garantias. As vazões mínimas todas estão garantidas. Agora é preciso ter um aproveitamento melhor das águas”, afirmou Alckmin, durante entrevista em Campinas. Ele apresentou o projeto para a construção de um duto ligando o reservatório Jaguari, que fica em Igaratá, na bacia hidrográfica do Paraíba do Sul, com o reservatório Atibainha, do Sistema Cantareira, na bacia dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.

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Apesar de ter manifestado simpatia pelo projeto, o governador fluminense, Sérgio Cabral (PMDB), afirmou esta manhã que jamais permitirá “que se retire água que abastece o povo do Rio de Janeiro”. Cabral escreveu pela manhã, em sua conta no Twitter, que o projeto precisa de análise. “O governador Alckmin, com quem tenho excelente relação, me ligou para expor essa ideia. Disse a ele que formalizasse a proposta e que eu enviaria aos órgãos técnicos. Mas já adianto: nada que prejudique o abastecimento das residências e das empresas do estado do RJ será autorizado”, escreveu, em uma sequência de publicações. O Rio já transpõe água da bacia do Paraíba para abastecer suas cidades e estuda os prejuízos locais dessa nova transposição proposta por São Paulo.

Projeto – Segundo Alckmin, o projeto prevê tanto a retirada de água da represa Jaguari, em Igaratá, para levar para o Cantareira, como vice-versa. “Vamos construir uma ligação de 15 quilômetros com um sistema de bombas. A tubulação é de mão dupla. Você não está tirando só de um”, justificou. O governador ressaltou ainda que a retirada de água para o Cantareira só acontecerá quando os níveis de seus reservatórios ficarem abaixo de 35%. Hoje eles estão com 14,6% de sua capacidade.

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(Com Estadão Conteúdo)

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