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Aécio diz no programa do Ratinho que Bolsa Família tem “DNA do PSDB”

Senador afirmou que PT apenas unificou programas sociais criados na gestão de Fernando Henrique

Por Jean-Philip Struck
23 Maio 2013, 22h46

O senador e presidente do PSDB, Aécio Neves, disse na noite desta quinta-feira que o Bolsa Família tem o “DNA” da sigla e que os tucanos são os verdadeiros pais do programa de assistência. A declaração foi feita no programa do apresentador Carlos Massa, o Ratinho, que ficou conhecido nos anos 90 pelos quadros que apresentavam testes de DNA envolvendo casais e famílias.

“Se tivéssemos um jeito de tirar o Bolsa Família, pegar no berço e fazer o exame de DNA, veríamos que o pai dele é o PSDB”, disse o senador. Na opinião dele, o governo Lula (2003-2010) apenas unificou programas tucanos como o Bolsa Escola e o Auxílio-Gás, entre outros e rebatizou tudo como Bolsa Família.

Aécio também chamou de “maldade” os boatos que diziam que o Bolsa Família seria extinto e que acabaram levando milhares de pessoas para as agências da Caixa no último final de semana. O senador disse que o próprio PSDB pediu à Polícia Federal que investigue a origem dos rumores.

O senador também disse que se os tucanos chegarem ao poder em 2014, o programa vai continuar. “Mas eu não quero que um cartão do Bolsa Família seja uma herança de um pai para seu filho. É preciso muito mais. É pouco para o Brasil”, disse ele.

Política – No programa, o senador também fez críticas à oposição. “O PT perdeu a capacidade de sonhar. (…) O Brasil não está bem. A propaganda política do governo é que está”, disse Aécio.

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Ratinho também leu perguntas enviadas por telespectadores pelo microblog Twitter. Aécio se preocupou em ser didático – chegou a explicar o que é uma medida provisória.

O senador também aproveitou a entrevista para defender o projeto apresentado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) que amplia de três para até oito anos o período de internação para menores que cometerem crimes graves. Por fim, também ensaiou alguns comentários mais leves com o apresentador. Chegou a brincar que Ratinho era mineiro como ele – o apresentador nasceu no município paulista de Águas de Lindóia, que fica na divisa com Minas Gerais. A entrevista durou cerca de meia hora.

Estratégia – A ida do senador tucano ao programa coincide com uma nova estratégia do PSDB de mirar as classes C e D. Na terça-feira, a sigla começou a veicular inserções televisivas onde Aécio conversa com pessoas dessas classes e afirma que seu acha que é hora de ter “tolerância zero com a inflação”.

Não é a primeira vez que o “Programa do Ratinho”, que por anos foi conhecido pela baixaria, é usado por políticos. Em maio do ano passado, havia sido a vez do ex-presidente Lula, amigo pessoal de Ratinho, utilizar o programa para apresentar Fernando Haddad, seu afiliado e então pré-candidato a prefeito de São Paulo, ao eleitorado paulistano, que não era familiarizado com a figura do ex-ministro. Apesar de ter sido propagandeada como entrevista, a Justiça eleitoral entendeu que a presença dos dois caracterizou campanha antecipada, e acabou multando os dois petistas e o apresentador.

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