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A lição de Jundiaí: crescimento sem desordem

Situada a apenas 60 km de São Paulo, a cidade foi a primeira parada da equipe de VEJA, que percorrerá treze Estados e o Distrito Federal mostrando o Brasil que deu certo. O próximo destino é Joinville (SC)

Por Gabriel Castro, de Jundiaí
Atualizado em 10 dez 2018, 10h27 - Publicado em 6 Maio 2014, 20h28

A Expedição VEJA percorreu seus primeiros 108 quilômetros nesta terça-feira até chegar a Jundiaí (SP). Nossa equipe encontrou uma cidade organizada e que se divide entre o clima do interior, com forte influência da migração italiana, e a vocação para polo tecnológico.

A sede da maior fábrica da Coca-Cola do mundo tem a tradicional Festa da Uva como principal evento de seu calendário. A cidade cercada por propriedades rurais abriga a única unidade da Foxconn fora da China, a empresa que produz iPads e iPhones para a Apple.

Situado a 60 quilômetros de São Paulo e 40 quilômetros de Campinas, o município se firmou como um importante polo para indústrias de tecnologia e logística.

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Jundiaí aproveitou a oportunidade com o aumento da a geração de riquezas e iniciou um ciclo virtuoso que se traduziu em bons índices na educação e na segurança pública. Resultado: além de atrair empresas, a cidade passou a atrair migrantes de classe média, oriundos especialmente da caótica São Paulo.

Os condomínios de alto padrão – não dá para andar quinze minutos de carro sem se deparar com um deles – e os espaçosos prédios de apartamentos que nossa equipe encontrou em Jundiaí são, em parte, resultado desse fluxo. Mas a localização privilegiada não é a única razão do progresso jundiaiense.

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A aplicação de recursos em saneamento básico, por exemplo, permitiu uma ocupação ordenada da cidade e, como consequência direta, melhoraram as condições de saúde da população. Hoje, praticamente 100% do esgoto da cidade é tratado.

Um programa bem-sucedido de erradicação de favelas impediu que o crescimento da cidade desse origem a grandes ocupações irregulares – um mal do qual cidades próximas, como Campinas e Santo André, padecem.

A distribuição especial e o sistema viário da cidade também facilitam a circulação de automóveis, o que significa ganho de tempo (e dinheiro) para as empresas que se instalam no município.

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Por isso é que, quando as empresas começaram a procurar alternativas à capital paulista e ao ABC por causa dos custos elevados e das dificuldades de logística, Jundiaí se apresentou como a escolha mais racional.

O incremento do parque industrial de Jundiaí foi apenas o primeiro passo; sem planejamento e uma gestão pública adequada, nem mesmo os recursos arrecadados com a chegada de empresas de tecnologia seriam suficientes para assegurar o salto de Jundiaí.

Acompanhe mais sobre Jundiaí na próxima edição de VEJA. Interaja conosco pelas redes sociais por meio da hashtag #expedicaoveja. E continue seguindo nossas postagens no mapa interativo. Nosso próximo destino é Joinville (SC).

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