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Em Jundiaí, classe média-alta aquece mercado de apartamento ‘top’

Cidade a 60 km de São Paulo é a primeira parada da equipe Expedição VEJA, que percorrerá o país numa incursão para mostrar o Brasil que deu certo

Por Gabriel Castro, de Jundiaí
Atualizado em 10 dez 2018, 10h27 - Publicado em 6 Maio 2014, 15h50

O crescimento econômico de Jundiaí nos últimos anos provocou um movimento no mercado imobiliário da cidade que ilustra bem o momento atual: a taxa de venda de apartamentos de alto padrão, com preços acima de 750 000 reais, é mais alta do que a das outras categorias. Foram vendidos 83% dos imóveis de luxo construídos de novembro de 2010 a novembro de 2013, contra uma média de 65% do restante. Nesse período, o tamanho médio dos apartamentos de quatro quartos passou de 144 para 158 metros quadrados, de acordo com o Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi).

Esse crescimento reflete a chegada de uma nova classe média alta, impulsionada pela instalação de empresas de tecnologia e pela excelente infraestrutura. Em uma década, o PIB per capita aumentou 248% e chegou a 54.400 reais, um dos mais altos do país. “Jundiaí tem praticamente 100% de saneamento básico. A infraestrutura da cidade faz a diferença para as construtoras na hora de investir”, diz Ricardo Benassi, presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Jundiaí.

O aumento da procura, entretanto, não provocou uma explosão repentina de preços: o preço médio do metro quadrado na cidade fica abaixo do de Campinas, por exemplo. Entre outras razões, isso se explica pela expansão da oferta. Entre 2000 e 2010, a população da cidade cresceu 14%. Já a quantidade de imóveis residenciais subiu 28%.

Leia também: Uma incursão pelo Brasil que dá certo

Mapa: na rota da competitividade

​Expedição – Jundiaí é o primeiro destino da equipe Expedição VEJA, que percorrerá quase 10.000 quilômetros em treze Estados e o Distrito Federal até 5 de junho. O município de 395.000 habitantes fica a 60 quilômetros de São Paulo e é um bom exemplo de como o desenvolvimento econômico tem relação direta com a qualidade de vida. A instalação de indústrias do setor de tecnologia ajudou a impulsionar a renda dos jundiaienses nas duas últimas décadas.

Aos números: Jundiaí tem o 11º maior Índice de Desenvolvimento Humano entre os municípios brasileiros, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O PIB municipal subiu 140% entre 1984 e 2009 – o dobro do ritmo da economia brasileira. Apenas 2,4% da população da cidade estão abaixo da linha da pobreza.

A cidade também desmente algumas teses sobre o aumento da riqueza e seus efeitos em uma comunidade. Uma delas é a de que o crescimento acelerado causa mazelas inevitáveis, como a violência. Jundiaí tem uma taxa de homicídios reduzida, com 7,32 casos por 100.000 habitantes. O índice é um terço da média nacional e inferior ao de cidades como Chicago e Miami.

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