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1,6 mil pessoas já se feriram em parques em SP

De todos os acidentados, 36% são adultos jovens, na faixa dos 20 aos 39 anos, e 25% têm entre 40 e 59 anos. Crianças e adolescentes somam 22%

Por Da Redação
26 jul 2012, 10h05

Em média, quatro pessoas foram internadas por dia, vítimas de acidentes em parques de diversão e playgrounds no estado de São Paulo em 2011. As regiões da Grande São Paulo e de Campinas concentram 92% dos casos. O levantamento foi divulgado nesta quarta-feira pela Secretaria de Estado da Saúde, dois dias depois da morte da menina Inês Schaller, de 4 anos, em um balanço do playground do Grande Hotel São Pedro, em Águas de São Pedro (SP). Inês brincava quando a viga superior do balanço quebrou e caiu sobre ela. Um inquérito apura falta de manutenção na estrutura.

Das 1.641 pessoas feridas em parques e playgrounds no ano passado, 1.246 ocorreram na região de Campinas e 269 na Grande São Paulo. O supervisor médico do Grupo de Resgate e Atendimento a Urgência (Grau) da secretaria, Gustavo Feriani, atribui essa concentração à presença de grandes parques de diversão, como o Hopi Hari e o parque aquático Wet’�n Wild, ambos em Vinhedo, o Playcenter (que encerra suas atividades no próximo domingo) e o Parque da Xuxa, na capital paulista.

Casos de morte como o de Inês e o de Gabriella Nichimura, de 14 anos, que caiu de uma altura de 20 metros de um brinquedo do Hopi Hari no dia 24 de fevereiro, são exceção. “O que nos surpreendeu foi que 36% dos acidentados eram adultos jovens, na faixa dos 20 aos 39 anos”, observou Feriani.

Em seguida, vêm adultos entre 40 e 59 anos (25%) e crianças e jovens com até 19 anos (22%). No caso deles, é praticamente uma internação por dia. Para o médico, a imprudência e o desrespeito a normas de segurança fazem o índice ser mais alto entre os adultos jovens.

A cadeira de balanço, em geral, representa um perigo alto para crianças – por fraturas na coluna e na nuca, quando jogadas para trás, punhos, mãos e braços, quando projetadas para frente, e ao serem atingidas ao passarem na frente desses equipamentos.

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No caso do Grande Hotel São Pedro, a viga que sustenta os balanços quebrou e atingiu a garota no tórax. A perícia já apontou envelhecimento do material.

Inquérito – Os depoimentos dos responsáveis pelo hotel foram marcados para segunda-feira. Inês estava no hotel com os pais, a brasileira Maria Isabel Gomes Pereira e o francês Jean Jaques Schaller. Professores na França, eles passariam a semana de férias com os avós maternos da criança. De alto padrão, o hotel informou, por meio de nota, que os brinquedos passam por manutenção frequente e foram reformados.

(Com Agência Estado)

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