A expectativa pela chegada de Volodymyr Zelensky no hotel onde Lula está hospedado apenas confirmava que o presidente ucraniano é de fato a estrela desta Assembleia-Geral das Nações Unidas. Um batalhão de repórteres e cinegrafistas, brasileiros, norte-americanos, poloneses e, claro, ucranianos, formou longo corredor na esperança de ouvir o comediante que se tornou presidente e hoje desafia uma potência nuclear — de quebra constrangendo outras tantas a financiar a luta de seu povo pelo direito de existir.
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Pois Zelensky ludibriou a todos e entrou por uma porta lateral do hotel, frustrando, entre outros, Olga, repórter ucraniana residente em Nova York, que durante a longa espera se derretia em elogios por seu presidente.
A reunião, marcada para começar pontualmente às 16h, começou com alguma atraso: quando a comitiva ucraniana chegou ao hotel o relógio já marcava 16:05, no horário local. O lado brasileiro, além de Lula, conta com o ministro da Relações Exteriores, Mauro Vieira, o assessor especial e ex-chanceler Celso Amorim, e o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta.