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Venezuela repudia declarações “descaradas e imorais” de Serra

Ministro das Relações Exteriores afirmou que o governo brasileiro tem preocupação com a "multiplicação recente de detenções arbitrárias" no país caribenho

Por Da redação
Atualizado em 13 set 2016, 21h43 - Publicado em 13 set 2016, 20h58
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  • O governo da Venezuela afirmou nesta terça-feira que repudia as “descaradas e imorais” declarações do ministro das Relações Exteriores, José Serra, que afirmou hoje que o governo de Michel Temer tem preocupação com a “multiplicação recente de detenções arbitrárias” no país caribenho.

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    “A República Bolivariana da Venezuela repudia as descaradas e imorais declarações do chanceler de fato @joseserra”, escreveu a ministra das Relações Exteriores venezuelana, Delcy Rodríguez, em sua conta no Twitter.

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    A chanceler acrescentou, na mesma rede social, que o “governo de fato do Brasil, produto de um golpe parlamentar, violentou a ordem democrática nesta irmã nação sul-americana”.

    Itamaraty

    As declarações de Serra foram citadas em comunicado do Itamaraty no qual se afirma que essas detenções ocorreram “à revelia do processo legal e em um claro desrespeito a liberdades e garantias fundamentais”.

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    “Esse é um desdobramento que dificulta ainda mais o diálogo entre governo e oposição, indispensável para a superação da dramática crise política, econômica, social e humanitária que afeta a Venezuela”, destacou o comunicado oficial.

    Incidente diplomático

    Além disso, o comunicado fez menção ao caso do jornalista Braulio Jatar, detido no último dia 3 de setembro pelo Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) na Ilha Margarita e que foi acusado por um tribunal venezuelano de supostamente incorrer no crime de legitimação de capitais.

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    O jornalista chileno-venezuelano foi preso junto com outras 30 pessoas um dia depois que o presidente Nicolás Maduro realizou uma visita à comunidade popular de Villa Rosa, na Ilha Margarita, onde foi recebido com sonoros protestos. Atualmente apenas Jatar segue detido. Ele foi transferido a uma prisão do estado de Guárico, uma situação que foi criticada pelo governo chileno, que pede sua liberdade.

    (Com EFE)

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