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Venezuela: oposição pede que eleições sejam anuladas

Documento aponta irregularidades e solicita a realização de novo pleito

Por Da Redação
2 Maio 2013, 18h39
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  • A equipe de campanha do opositor Henrique Capriles apresentou ao Superior Tribunal de Justiça da Venezuela nesta quinta-feira o pedido de impugnação de todo o processo eleitoral do dia 14 de abril, que apresentou resultado favorável ao candidato chavista Nicolás Maduro por uma pequena margem de diferença. O advogado Gerardo Fernández, membro da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), disse que o documento de 180 páginas está bem fundamentado e pede a anulação total do pleito e a realização de novas eleições. Segundo ele, as provas serão apresentadas ao tribunal durante as etapas do processo.

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    “Todo o processo está viciado. Não somente o ato de 14 de abril, mas todas as etapas do evento, passando pela campanha, os vícios no registro eleitoral e o sistema em que isso ocorreu. O desequilíbrio, o abuso de recursos, todas as irregularidades que se produziram antes, no dia das eleições e as ocorridas depois estão registradas”, disse Fernandéz, segundo o jornal El Nacional. O subsecretário executivo da coalizão, Ramón José Medina, explicou que o recurso apresentado refere-se a “subornos, violência e fraudes” no processo.

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    Mais cedo, Capriles disse que, mesmo não confiando nas entidades do estado, esgotaria a institucionalidade. “Estamos confiantes de que esse caso chegará a cada país onde há democracia, para que a comunidade internacional ajude a justiça a se impor na Venezuela”. Os opositores também poderão recorrer à Corte Internacional de Direitos Humanos, da qual o governo venezuelano decidiu se retirar em setembro passado, mas cuja saída será efetivada apenas no prazo de um ano.

    Auditoria – Antes de apresentar o pedido de impugnação, a oposição não reconheceu o resultado das eleições e denunciou várias irregularidades. Capriles pediu ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) que realizasse uma recontagem dos votos, inicialmente negada. Quando o conselho resolveu realizar a auditoria, a oposição a classificou de “fajuta“, porque não cruzaria os dados dos comprovantes eleitorais impressos, atas e cadernos de votação.

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    (Com agência AFP)

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