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Venezuela anuncia fechamento total da fronteira com a Colômbia

Medida acontece pouco depois de o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ordenar o bloqueio da divisa com o Brasil

Por Da redação
Atualizado em 23 fev 2019, 08h47 - Publicado em 23 fev 2019, 08h43

O governo da Venezuela informou na sexta-feira que fechou “totalmente” a fronteira com a Colômbia diante das supostas “ameaças” contra sua soberania que surgem do país vizinho, e de onde a oposição espera ingressar as doações de vários países que estão armazenadas na cidade de Cúcuta.

A medida acontece horas depois de o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ordenar o fechamento de comunicações com as ilhas de Aruba, Bonaire e Curaçao – todos territórios da Holanda – e da fronteira com o Brasil, onde militares leais ao governo de Nicolás Maduro atiraram contra um grupo de civis que tentava impedir o bloqueio.

“O Governo Bolivariano informa à população que, devido às graves e ilegais ameaças tentadas pelo governo da Colômbia contra a paz e a soberania da Venezuela, tomou a decisão de um fechamento total temporário das pontes Simón Bolívar, Santander e União”, disse a vice-presidente Delcy Rodríguez, no Twitter.

O governo de Maduro fechou, no dia 5, a ponte de Tienditas, que liga as cidades de Ureña, na Venezuela, e de Cúcuta, do lado colombiano, onde está um centro de fornecimento de ajuda no país.

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Em outra mensagem, também através da rede social, Rodríguez disse que o governo do presidente colombiano, Iván Duque, facilita o território do seu país “para atacar”, por ordens do presidente dos Estados Unidos Donald Trump, “contra os direitos dos venezuelanos a viver em Paz e em soberania”.

Além disso, indicou que a “normalidade da fronteira” será restabelecida quando “os atos grosseiros de violência”, que Caracas alega serem de responsabilidade de Bogotá, forem controlados.

A medida era esperada desde que Maduro disse na quinta-feira que estava avaliando o fechamento da fronteira com a Colômbia, onde um grande show foi realizado na sexta-feira, convocado pelo bilionário Richard Branson, para arrecadar fundos para ajudar a Venezuela.

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Além disso, Maduro frequentemente acusa seu vizinho de tramar “planos de guerra” junto aos Estados Unidos para expulsar o Chavismo do poder, por isso ele ordenou um destacamento especial das forças militares para a defesa do território.

Juan Guaidó diz que neste sábado entrará no país parte das doações feitas por vários países que se reúnem nas fronteiras venezuelanas, apesar da recusa de Maduro em aceitá-las.

(Com EFE)

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