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Variante Delta faz Israel registrar maior número de casos desde março

Número cresceu devido à disseminação da variante Delta, que representa 90% de todos os registros; governo começa a adotar novas medidas restritivas

Por Matheus Deccache Atualizado em 6 jul 2021, 11h25 - Publicado em 6 jul 2021, 10h59
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  • Israel registrou nesta terça-feira, 6, mais de 500 infecções pelo novo coronavírus, maior número desde 30 de março, após identificar uma diminuição na eficácia da vacina contra casos mais leves da doença. Em casos mais graves, a prevenção permanece em 93%.  

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    Segundo o Ministério da Saúde israelense, a eficácia da vacina na prevenção de infecções, com ou sem sintomas, caiu para 64% desde junho, em uma queda atribuída à variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia. Apesar da diminuição, o imunizante continua protegendo contra formas mais graves da doença e internações.  

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    Dos 501 novos casos registrados, 50% são em crianças com idade escolar e 42% são entre aqueles que já estão completamente vacinados, números que elevam a taxa de positividade de 0,7% para 0,97%. A escalada de novos casos ocorre em um momento de preocupação com a disseminação da variante Delta, que tem maior poder de transmissão e já representa 90% dos casos do país. 

    Dentre os casos, 31 são de pessoas que estiveram recentemente no exterior e os demais são oriundos de infecção comunitária. Apesar da crescente, o número médio de infecções secundárias de uma única pessoa, o número R, permanece em 1,43. Além disso, 74 pacientes estão hospitalizados, sendo 43% já totalmente vacinados. 

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    Na última segunda-feira, 5, 15.000 pessoas foram vacinadas contra o novo coronavírus em Israel, sendo 11.000 crianças com idades entre 12 e 15 anos. Cerca de 20% de todos os jovens desta faixa etária já foram vacinados durante a campanha de vacinação.

    Apesar dos altos índices de vacinação, o Ministério da Saúde israelense demonstra preocupação com a eficácia da vacina da Pfizer — a mais aplicada no país — em relação à variante Delta. O primeiro-ministro, Naftali Bennett, inclusive, reativou o chamado Gabinete do Coronavírus para readotar algumas medidas restritivas em todo o território nacional.  

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    Uma das normas que o governo deve trazer de volta é a utilização do “Green Pass”, um documento que comprova que o paciente já foi vacinado ou se recuperou recentemente de uma infecção, permitindo frequentar lugares fechados como restaurantes, shows e eventos. O passaporte havia sido revogado em 1º  de junho, quando Israel registrou menos de 20 casos diários.  

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    Além do Green Pass, a obrigatoriedade do uso de máscaras em lugares fechados está em vigor desde junho, e a entrada de estrangeiros com visto de turista permanece proibida desde o início da pandemia, em março de 2020.  

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    Previsões da Universidade Hebraica de Israel apontam que o país pode registrar cerca de mil casos diários dentro de duas semanas caso novas medidas de restrição não sejam impostas a tempo.

    Apesar dos índices ainda estarem bem distantes de como estavam no auge da pandemia — cerca de 12.000 casos diários no início do ano — , o diretor geral do Ministério da Saúde, Chezy Levy, afirmou em uma emissora de TV israelense que possivelmente as grandes reuniões precisarão ser limitadas novamente, principalmente aquelas envolvendo crianças e pessoas não vacinadas.  

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    Desde o início da pandemia, Israel já registrou mais de 843.000 casos do novo coronavírus, incluindo 6.429 mortes. Com uma das campanhas de vacinação mais avançadas do mundo, 63% da população já recebeu ao menos a primeira dose, ao mesmo tempo que 57% já estão completamente vacinados. 

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