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Uso de cocaína diminui na Europa

Óscar Tomasi. Lisboa, 15 nov (EFE).- Depois de mais de uma década em alta, o consumo de cocaína parece diminuir na Europa, segundo um relatório da agência da União Europeia (UE) sobre drogas, que também alerta sobre a possibilidade de isso significar a aparição de novas substâncias sintéticas. Pela primeira vez, o relatório anual do […]

Por Da Redação
15 nov 2011, 14h59
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  • Óscar Tomasi.

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    Lisboa, 15 nov (EFE).- Depois de mais de uma década em alta, o consumo de cocaína parece diminuir na Europa, segundo um relatório da agência da União Europeia (UE) sobre drogas, que também alerta sobre a possibilidade de isso significar a aparição de novas substâncias sintéticas.

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    Pela primeira vez, o relatório anual do Observatório Europeu das Drogas e Toxicomanias (OEDT), sediado em Lisboa, indica uma queda no uso de cocaína registrada principalmente nos países com maiores taxas de consumo.

    Segundo o diretor do OEDT, Wolfgang Gotz, o estudo apresenta indícios dessa queda de consumo. Esses sinais são especialmente perceptíveis na Espanha e Reino Unido, países que lideram as estatísticas do uso da substância, revelando que 14,5 milhões de europeus entre 15 e 64 anos já provaram cocaína (ou seja, 4,3% da população) e que 4 milhões o fizeram no último ano.

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    Os dados apresentados no relatório, baseados majoritariamente em números de 2009, revelam que 10,2% da população espanhola já experimentou a droga em alguma ocasião, a maior porcentagem de toda a UE, seguida pelo Reino Unido (8,8%) e Itália (7%). Em 2011, esta porcentagem da Espanha caiu para 2,7%, enquanto no Reino Unido, os números ficaram em 2,5% e na Itália, 2,1%.

    De acordo com o relatório, este fenômeno está associado ao elevado custo da droga – entre 50 e 80 euros por grama -, o que pode transformá-la em uma opção menos atrativa. Além disso, um dos motivos apontados foi a deterioração da imagem do consumidor de cocaína, droga pouco relacionada a ambientes elitistas.

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    Contudo, a queda no uso da droga poderia representar um aumento do consumo de drogas mais baratas, como as sintéticas, como foi o caso do Reino Unido. Essas novas substâncias são a atual preocupação da UE, que adverte tanto sobre o risco decorrente do uso como sobre sua rápida propagação.

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    Foram detectadas neste ano 39 substâncias psicoativas desconhecidas até o momento, além das 41 descobertas em 2010, o que obrigará a Europa a revisar sua futura estratégia, já que a atual termina em 2012, explicou a diretora da unidade antidrogas da Direção Geral de Justiça da Comissão Europeia, Dana Spinant.

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    Ela defendeu que as políticas europeias devem se basear nos dados científicos disponíveis e advertiu sobre a dificuldade de criar leis sobre a venda dessas drogas, já que são compostas por químicos legais utilizados para elaborar remédios, e também devido a sua habitual venda na internet.

    O relatório da OEDT reflete certa estabilização e inclusive a volta do uso de maconha e heroína, e adverte sobre outros riscos, como a tendência da mistura de vários entorpecentes, entre eles o álcool. Também alerta para o impacto da atual crise econômica nos orçamentos públicos destinados à luta contra as drogas. EFE

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