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Uruguai: com direita à frente na apuração, resultado de eleições é adiado

Com 98% das urnas apuradas, Lacalle Pou tem 1,4% de vantagem e tendência de tirar esquerda do poder após 15 anos. Resultado deve ser homologado até sexta

Por Da Redação Atualizado em 30 jul 2020, 19h34 - Publicado em 25 nov 2019, 00h23
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  • Confirmando a tendência apontada nas pesquisas de boca de urna, o senador de centro-direita Luis Lacalle Pou, do Partido Nacional (PN), lidera o segundo turno das eleições do Uruguai, realizado neste domingo 24. Com 98% das urnas apuradas, Pou tem 1,4 ponto percentual – cerca de 32 mil votos – de vantagem sobre o candidato de esquerda Daniel Martínez, da Frente Ampla (FA). A parcial foi a última divulgada pelo Tribunal Eleitoral do país, que anunciou que só oficializará um vencedor “na quinta ou sexta-feira”.

    Serão contabilizados nos próximos dias os 38 mil “votos observados” do país, que são os votos das pessoas que trabalharam no pleito, em mesas de votação ou na segurança das urnas. Além disso, pela margem apertada, alguns votos serão recontados – como os de idosos e pessoas com deficiências físicas.

    Para reverter a desvantagem, Martínez terá que receber cerca de 90% desses votos analisados separadamente – o que torna improvável sua vitória.

    Caso o prognóstico se confirme, a Frente Ampla deixará o poder após 15 anos. Tabaré Vázquez, que teve diagnosticado um câncer de pulmão, está em final de segundo mandato, iniciado em 2016, e já havia sido chefe de estado de 2006 a 2010. De 2011 a 2015, o presidente foi José Mujica, que em 27 de outubro, no primeiro turno, foi eleito senador.

    Os colégios eleitorais foram fechados às 19h30 (local e de Brasília), e 90% dos 2,7 milhões de eleitores compareceram às urnas, segundo informações do Tribunal Eleitoral. O voto no Uruguai é obrigatório e não há votação por correspondência ou consular.

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    Analistas apontam algumas razões para a queda do apoio popular à Frente Ampla. O desaste natural do exercício do poder por 15 anos, o desejo de mudança, o aumento da violência, da insegurança e do desemprego no país, a economia estancada, entre outros fatores.

    (Com EFE e Estadão Conteúdo)

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