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União Europeia aprova sanções contra Kadafi

Medidas incluem embargo de armas, congelamento de bens e proibição de viajar aos países do bloco

Por Da Redação
28 fev 2011, 13h16

A União Europeia aprovou nesta segunda-feira uma leva de sanções contra o ditador líbio, Muamar Kadafi. A família do tirano e 25 outras ligadas ao regime são atingidas pelas medidas, que incluem embargo de armas, congelamento de bens e proibição de viajar aos países do bloco. A decisão entra em vigor nos próximos dias, assim que for publicada no diário oficial da União Europeia.

Apesar do avanço da oposição, que já controla a parte leste do país, Kadafi se recusa a deixar o poder e lidera um massacre contra seu próprio povo. As sanções aprovadas em uma reunião de embaixadores europeus complementam aquelas tomadas pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), no último sábado.

A resolução apoiada de forma unânime pelos 15 membros do Conselho proíbe viagens de Kadafi, sua família e aliados e congela os bens do ditador. Ela determina ainda que o caso seja levado à Corte Internacional de Haia, para discutir a repressão e morte de civis. Os Estados Unidos também definiram que todos os ativos de Kadafi, sua família e membros de seu regime fossem congelados no país.

O ditador diz rejeitar as resoluções da ONU – para Kadafi, elas não são válidas porque se baseiam em relatos da imprensa. “Como é possível que o Conselho de Segurança adote uma resolução com base em notícias? É inaceitável e vai contra o senso comum”, disse Kadafi numa declaração de dez minutos ao canal sérvio de televisão Pink Television. “Não há incidentes de momento e a Líbia está em sossego total. Não há nada fora do normal, não há agitações”, insistiu.

Novas sanções – Nesta segunda-feira, conversas entre a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, o chanceler russo, Sergei Lavrov, e a chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, devem coordenar novas reações bilaterais à crise na Líbia. A Assembleia Geral da ONU deve adotar, ainda, o apelo do Conselho de Direitos Humanos de suspender a filiação da Líbia ao organismo, de acordo com Joseph Deiss, presidente da Assembleia em Nova York.

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