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Um ano após polêmica antissemita, CEO da Adidas elogia Kanye West

Em podcast, Bjorn Gulden disse acreditar que o rapper não quis ofender e é "uma das pessoas mais criativas do mundo"

Por Da Redação
20 set 2023, 16h21

O CEO da Adidas, Bjorn Gulden, defendeu Kanye West, agora conhecido como Ye, dizendo não achar que o músico quis ofender quando fez comentários antissemitas que levaram ao cancelamento do contrato entre a empresa de roupas esportivas alemã e a Yeezy, marca do rapper. A parceria foi encerrada em outubro de 2022, depois que Ye fez uma publicação nas redes sociais pedindo “morte aos judeus”.

Comentando sobre o escândalo que custou à Adidas dezenas de milhões em vendas perdidas, Gulden disse ao podcast In Good Company que Ye fez algumas declarações que não eram “tão boas”. O CEO ainda elogiou Ye como “uma das pessoas mais criativas do mundo… tanto na música quanto no que chamarei de cultura de rua”.

“Não acho que ele quis dizer o que disse e não acho que ele seja uma pessoa má – simplesmente pareceu isso”, disse Gulden.

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Contratado como presidente-executivo no início de 2022 para reconstruir a reputação da marca, Gulden ainda alertou sobre os perigos de trabalhar com colaboradores famosos.

“Quando você trabalha com terceiros, isso pode acontecer”, disse o CEO. “Faz parte do jogo.”

Além da postagem antissemita, Ye também elogiou o líder nazista Adolf Hitler e usou uma camisa com os dizeres “White Lives Matter” (Vidas Brancas Importam). Na ocasião, a empresa encerrou o contrato com o rapper, mas divulgou que teria um prejuízo de US$ 1,3 bilhão (R$ 6,3 bilhões) caso não vendesse as mercadorias da Yeezy.

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Os acionistas da Adidas chegaram a entrar com uma ação alegando que a marca já tinha conhecimento do comportamento problemático do rapper antes do ocorrido. Eles consideraram que a empresa falhou em mitigar as perdas financeiras.

Em maio, depois de analisar o que fazer com as mercadorias não vendidas, a Adidas anunciou que venderia parte do estoque e doaria parte dos lucros a organizações que fazem campanha contra o racismo e o antissemitismo. A venda dos produtos evitaria que a marca perdesse US$ 700 milhões (R$ 3, 4 bilhões) este ano, o que também acabaria rendendo 15% dos lucros para Ye, já que o contrato prevê esse pagamento.

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