Um ano após atentados, Bataclan renasce ao som de Sting
Ex-vocalista do The Police realizará show neste sábado no Bataclan para relembrar um ano dos atentados terroristas que mataram 130 pessoas em Paris
Um ano após o atentado terrorista que deixou 130 mortos em Paris, a boate parisiense Bataclan, principal palco dos atentados, renascerá neste sábado (12/11) com show do cantor Sting, ex-vocalista da banda The Police.
O show faz parte das cerimônias que relembram, neste domingo (13/11), um ano dos ataques, reivindicados pelo Estado Islâmico (EI). “Era necessário acontecer alguma coisa antes do domingo”, disse Jules Frutos, diretor da casa de shows. Toda a renda será destinada a duas associações de vítimas dos atentados.
Os mil ingressos colocados à venda na última terça-feira se esgotaram em menos de meia hora. A sala, com capacidade para 1 497 pessoas, também receberá autoridades e parentes das vítimas. O ex-vocalista do The Police se apresentará por cerca de uma hora a partir das 21h, horário local.
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A associação Life for Paris também soltará balões na tarde deste sábado. À noite, serão depositadas lanternas, no Canal Saint Martin, próximo de vários dos locais atacados. A associação “13 de novembro: fraternidade e verdade” também convocou os franceses a participar dos atos, colocando velas em suas janelas.
No dia do aniversário, neste domingo, serão inauguradas placas com o nome das vítimas. Acompanhado de parentes das vítimas, o presidente francês, François Hollande, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, e seu colega de Saint-Denis, Didier Paillard, visitarão neste domingo todos os lugares atingidos pelos atentados: o Stade de France, em Saint-Denis, os bares e restaurantes Le Carillon, Le Petit Cambodge, La Bonne Bière, Cosa Nostra, Comptoir Voltaire e La Belle Équipe, e o Bataclan, em Paris.
Os atos pelo primeiro aniversário dos atentados começaram na noite desta sexta-feira, no estádio nacional de Saint-Denis, onde os 80 mil espectadores guardaram um minuto de silêncio antes da partida entre França e Suécia pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.
“Deve-se lembrar: 130 mortos, centenas de feridos. Primeiro, por sua memória, mas também por todos os que sobreviveram, e para nós que temos que fazer este ato de recordação, de consolo, apoio e solidariedade”, disse na noite de ontem o presidente francês, François Hollande, antes da partida.
(Com AFP)