O Serviço de Segurança da Ucrânia prendeu, nesta segunda-feira, 8, dois agentes de inteligência da Rússia, acusados de planejar o assassinato do ministro da Defesa ucraniano, o chefe de sua agência de inteligência militar e um importante ativista do país.
Um suspeito era residente da região leste de Luhansk – atualmente ocupada por separatistas ucranianos pró-Rússia – e o outro era residente da capital da Ucrânia, Kiev. Segundo o Serviço de Segurança, os agentes ganhariam US$ 150 mil por cada assassinato (R$ 767 mil).
Ambos os suspeitos foram detidos na cidade de Kovel, no noroeste da Ucrânia. Ainda não houve reação imediata à declaração da Ucrânia por Moscou ou pela mídia estatal russa.
+ ONU alerta para ‘risco muito real’ de desastre nuclear na Ucrânia
Desde o começo da guerra, que já dura mais de cinco meses, a segurança para altos funcionários ucranianos têm sido extremamente rígida. O distrito governamental de Kiev está isolado: postos de controle são guardados por homens armados e sacos de areia estão empilhados nas janelas e entradas dos prédios do governo.
O Serviço de Segurança da Ucrânia tem estado em evidência desde que o presidente Volodymyr Zelenski demitiu dois alto funcionários de seu governo sob acusações de traição. No mês passado, a procuradora-geral Iryna Venediktova e o chefe do Serviço de Segurança do Estado, Ivan Bakanov – aliado de longa data do presidente – foram destituídos porque funcionários sob seu comando teriam colaborado com forças russas.
Janja muda comportamento e ergue a bandeira branca aos militares
A cena forte que vai ao ar em ‘Renascer’ – e não existia na trama original
Luciano lança música gospel e diz: ‘Não há intolerância religiosa no país’
TSE condena Lula a pagar R$ 250 mil em ação movida por Bolsonaro
PF investiga desvio milionário em conta bancária do governo federal
