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Ucrânia faz retirada forçada de crianças após ataques russos renovados

Autoridades de Kiev alegam que bombardeios reduzem progressivamente segurança de menores, impossibilitando permanência em certas regiões

Por Da Redação
25 out 2023, 17h35

A Ucrânia iniciou nesta quarta-feira, 25, o processo de retirada forçada de mais de mil crianças de áreas próximas às linhas de frente da guerra, ao sul do país, em meio à escalada de uma ofensiva da Rússia. Para que sejam transferidos dos 31 assentamentos nas regiões de Kherson e Donetsk para para locais seguros, menores de 18 anos precisam estar acompanhados de seus responsáveis.

As autoridades de Kiev alegam que os bombardeios reduzem progressivamente a segurança das crianças, impossibilitando a permanência em suas casas. Agentes da polícia ucraniana batem de porta em porta para comunicar a ordem de retirada para que, enfim, os pais sejam persuadidos de que esta seria a melhor escolha dentro do atual contexto.

“Existem casos diferentes”, disse o porta-voz da administração regional de Kherson, Oleksandr Tolokonnikov, ao informar que algumas famílias seguem relutantes. “Por exemplo, quando as famílias se barricam lá dentro. É claro que a polícia não arromba portas.”

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A complexa fuga é coordenada por equipes de emergência e voluntários – em Donetsk, a unidade policial Anjos Brancos desloca a população para os abrigos. Em uma tentativa de conscientização, a vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, reforçou que os profissionais estão arriscando suas vidas e apelou para que os responsáveis “não demorem, embalem as coisas mais necessárias, seus documentos, e saiam” quando forem notificados.

Em contrapartida, ela admitiu que os agentes de Kherson não contam com um número de veículos blindados suficientes para que os pequenos civis sejam retirados e transportados de maneira segura. Ao menos 800 crianças vivem em regiões próximas aos epicentros da guerra, iniciada em fevereiro do ano passado.

Além das duas regiões, aldeias de Kharkiv também poderão ser esvaziadas nos próximos dias. A Ucrânia afirma que as tropas russas intensificaram o confronto ao sul e na frente oriental, enquanto aumentam os rumores de que Moscou atacará infraestruturas críticas às vésperas da chegada do inverno.

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