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Ucrânia ataca Rússia com novos mísseis de longo alcance dos EUA

As armas foram fornecidas depois de relutância do governo americano, que acredita que elas poderiam agravar a guerra no Leste Europeu

Por Da Redação
17 out 2023, 14h31

As forças da Ucrânia atacaram duas bases aéreas em território controlado pela Rússia nesta terça-feira, 17, com mísseis de longo alcance fornecidos pelos Estados Unidos. Foram os primeiros ataques com uma arma conhecida como ATACMS, que o presidente americano, Joe Biden, há muito relutava em fornecer para Kiev.

Durante uma visita do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, à Casa Branca em setembro, Biden concordou em oferecer os armamentos, mas em uma versão de alcance limitado. Washington se preocupa que esse tipo de arma poderia agravar o conflito com a Rússia.

O equipamento enviado aos ucranianos, em quantidade que as autoridades disseram ser pequena, está equipado com munições de fragmentação, ou seja, bombas menores que podem explodir e causar danos numa vasta área. A maioria deles tem um alcance de 305 km, sendo mais eficazes que armamentos franceses e britânicos.

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De acordo com um legislador ucraniano, Oleksiy Goncharenko, um campo de aviação na cidade de Berdiansk, controlada pela Rússia, “foi atingido por eles [os armamentos]”. Goncharenko também mandou um agradecimento aos parceiros americanos.

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Os ataques de Kiev a uma base perto da cidade de Berdiansk, no sul, e a outra base em Luhansk, no leste, supostamente destruíram nove helicópteros, um depósito de munições e equipamentos militares e danificaram pistas. Moscou não reconheceu o bombardeio, mas vídeos nas redes sociais mostraram os locais em chamas.

Durante mais de um ano após o início da guerra, a Casa Branca rejeitou as exigências de Zelensky com relação às armas. Parte da preocupação era que a Ucrânia pudesse usar os mísseis para atingir alvos no interior da Rússia, que por sua vez poderia considerar o uso de armas nucleares táticas como forma de retaliação.

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