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Ucrânia aprova lei para proibir Igreja ortodoxa historicamente alinhada com a Rússia

Líderes ucranianos acusam instituição de fomentar a guerra, disseminar propaganda pró-Rússia e abrigar espiões

Por Da Redação
Atualizado em 20 ago 2024, 17h40 - Publicado em 20 ago 2024, 17h12
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  • Kyiv Pechersk Lavra (aka Kyiv Monastery of the Caves) is a historic Orthodox Christian monastery which gave its name to one of the city districts where it is located in Kiev. (Kirill Rudenko/Getty Images)

    Dois anos e meio após o início da guerra na Ucrânia, o Parlamento ucraniano aprovou um projeto de lei que proíbe o funcionamento de um ramo da Igreja Ortodoxa historicamente ligado à Rússia e sediado em um mosteiro em Kiev. O projeto votado nesta terça-feira, 20, teve 265 dos 450 votos possíveis, 39 a mais do que o necessário, e segue para assinatura do presidente Volodymyr Zelensky.

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    A igreja alvo dessa decisão era anteriormente a mais popular na Ucrânia, um país majoritariamente ortodoxo. A fé ortodoxa, entretanto, está dividida no país entre um ramo tradicionalmente ligado à Igreja Ortodoxa Russa – a Igreja Ortodoxa Ucraniana (UOC) – e uma Igreja Ortodoxa da Ucrânia independente, reconhecida pela hierarquia ortodoxa mundial desde 2019. A guerra aprofundou ainda mais a divisão entre as duas igrejas, intensificando uma disputa de longa data sobre lealdade religiosa.

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    Líderes ucranianos acusam a Igreja Ortodoxa Ucraniana de fomentar a guerra que de 30 meses da Rússia contra a Ucrânia, disseminando propaganda pró-Rússia e abrigando espiões, afirmando também que a instituição segue sob o patriarcado de Moscou. O patriarca Cirilo I de Moscou é um firme defensor do presidente russo, Vladimir Putin, e deu sua bênção às forças russas que lutam na guerra.

    Em contrapartida, a Igreja Ortodoxa Ucraniana afirma ter rompido laços com a Rússia e alega ser vítima de perseguição.

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    A votação foi vista pelo presidente Volodymyr Zelensky como um passo para fortalecer a “independência espiritual” da Ucrânia. A deputada Iryna Herashchenko declarou em suas redes sociais que a medida é uma questão de segurança nacional. 

    “Esta é uma votação histórica. O Parlamento aprovou uma legislação que proíbe uma filial do país agressor na Ucrânia”, disse em publicação nas redes sociais. Pesquisas de opinião indicam que cerca de 82% dos ucranianos não confiam ou têm uma visão negativa sobre a Igreja Ortodoxa Ucraniana. 

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    Com a aprovação, as organizações religiosas vinculadas à Rússia se tornam proibidas, com o objetivo de impedir qualquer atividade de “organizações religiosas” afiliadas “ao país que pratica agressão armada contra a Ucrânia”. A lei entrará em vigor 30 dias após a aprovação.

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