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Trump quer proibir qualquer muçulmano de entrar nos EUA

Proposta do pré-candidato à Presidência americana foi criticada pela Casa Branca e por políticos democratas e republicanos

Por Da Redação
8 dez 2015, 07h40
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  • O magnata Donald Trump, que lidera a disputa republicana para a eleição presidencial nos Estados Unidos, pediu nesta segunda-feira a proibição da entrada de muçulmanos no país. “Tenho amigos muçulmanos, são gente muito boa, mas sabem que há um problema, e isso não podemos tolerar mais”, disse, durante um comício na Carolina do Sul. A proposta do empresário recebeu muitas críticas. Da Casa Branca e Hillary Clinton a políticos republicanos, foram muitos os que condenaram a ideia descabida do bilionário.

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    Em um comunicado intitulado Comunicado de Donald Trump para impedir a imigração muçulmana, a equipe de campanha do magnata afirmou que a ideia da proposta é que ela tenha validade “até que os legisladores do nosso país compreendam o que está ocorrendo”. O texto faz referência às investigações sobre o tiroteio em uma clínica de San Bernardino, na Califórnia, que deixou 14 mortos na última semana. Neste domingo, o presidente americano, Barack Obama, afirmou que o ataque foi um ato terrorista cometido por um casal que havia se radicalizado.

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    A Casa Branca rejeitou imediatamente a proposta de Trump, alegando que vetar a entrada dos muçulmanos é “totalmente contrário aos valores” americanos. “Temos, em nossa lei de Direitos, respeito pela liberdade religiosa”, declarou Ben Rhodes, um dos principais assessores de política externa do presidente Barack Obama, à emissora CNN.

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    Trump também foi criticado por grande parte dos pré-candidatos à presidência americana. A democrata Hillary Clinton escreveu, em sua página do Twitter, que a ideia “é condenável e preconceituosa”. “Donald Trump, você não entende, isso nos deixará menos seguros”, disse. Do mesmo partido, Marton O’Malley afirmou que o magnata “faz campanha para a presidência enquanto demagogo fascista”. Já o político republicano Jeb Bush disse que o empresário está “desequilibrado”.

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    O Conselho de Relações Americano-Islâmicas (CAIR, sigla em inglês), a maior organização civil muçulmana do país, condenou a posição de Trump, afirmando que a “histeria antimuçulmana se tornou uma das principais características de sua campanha”.

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    Após os atentados de 13 de novembro em Paris, que mataram 130 pessoas, o magnata declarou à rede NBC que apoiaria um plano para criar um registro especial para todos os muçulmanos nos Estados Unidos – o que imediatamente suscitou comparações com medida semelhante imposta aos judeus na Alemanha nazista.

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    (Da redação)

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