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Trump diz que separar famílias é essencial para inibir imigração

Americano culpa Barack Obama por colocar 'crianças em jaulas' depois de ter separado menores de seus pais

Por Da Redação
Atualizado em 17 dez 2018, 15h40 - Publicado em 17 dez 2018, 14h09
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  • Em uma declaração avessa até mesmo a sua decisão final sobre o tema, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira pelo Twitter que, se as famílias de imigrantes não forem separadas na fronteira, “muito mais pessoas” procurarão ingressar no país.

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    Trump aproveitou o tema escolhido para culpar a oposição democrata por uma política que, a rigor, foi adotada por seu governo republicano em abril passado e, dois meses depois, revisada por causa das reações que provocou.

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    “A política democrata de separação das crianças nas fronteiras, durante o governo Obama, era muito pior que a de agora. Lembrem da foto de crianças em jaulas – os anos de Obama. No entanto, se você não separar, muito mais pessoas virão. Os traficantes de pessoas utilizam as crianças!”, escreveu o governante, sobre a polêmica medida que ele mesmo adotara.

    A declaração surge em um momento em que os integrantes de três caravanas de migrantes centro-americanos se concentram em Tijuana, na fronteira do México com o estado americano da Califórnia, à espera de uma chance de ingressar nos Estados Unidos. Boa parte de seus integrantes é constituída por menores.

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    As afirmações de Trump fazem referência ao segundo mandato de Obama, em que menores imigrantes foram vistos em celas temporárias e desacompanhados. Mas as cenas mais graves foram registradas neste ano, com crianças presas em jaulas em centros improvisados de detenção na fronteira com o México.

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    A separação de famílias é fruto da política de “tolerância zero”, que começou a ser implementada oficialmente em abril pelo atual governo e que processa criminalmente imigrantes adultos que entram irregularmente nos Estados Unidos, levando à separação das crianças de seus pais ou responsáveis.

    Em função das críticas, Trump se viu obrigado a assinar um decreto determinando o fim da divisão das famílias. O decreto previu que os menores deveriam ser detidos junto com os pais que aguardam o processo criminal e possível de deportação. Conforme um relatório oficial apresentado em novembro, 2.458 das 2.667 crianças separadas dos pais na fronteira com o México foram devolvidas aos responsáveis.

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    Atualmente, as crianças não podem ser privadas de liberdade por mais de 20 dias nos Estados Unidos, mas o governo de Trump pediu à Justiça que amplie esse limite, o que gerou uma batalha legal a respeito.

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