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Trump diz que não vai comparecer à posse de Joe Biden

Donald Trump será o primeiro presidente em exercício desde Andrew Johnson (1865-1869) a evitar a posse de seu sucessor

Por Da Redação
Atualizado em 8 jan 2021, 13h49 - Publicado em 8 jan 2021, 13h17
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  • Presidente dos EUA, Donald Trump, se prepara para discurso em Washington. 06/01/2021
    'A todos os que me perguntaram, não irei à Inauguração em 20 de janeiro', publicou Donald Trump no Twitter - 06/01/2021 (Brendan Smialowski/AFP)

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira, 8 que não comparecerá à cerimônia de posse de seu sucessor, o democrata Joe Biden.

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    “A todos os que me perguntaram, não irei à Inauguração em 20 de janeiro”, publicou no Twitter. Ele será o primeiro presidente em exercício desde Andrew Johnson (no poder de 1865 a 1869) a evitar a posse de um sucessor.

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    O anúncio ocorre um dia após Trump ter admitido pela primeira vez que perdeu as eleições para Biden, mas sem nunca abandonar a tese infundada de fraude eleitoral. Em comunicado publicado da quinta-feira 7, prometeu uma “transição ordenada” de poder, apesar de “discordar totalmente do resultado da eleição”.

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    “Eu sempre disse que continuaríamos nossa luta para garantir que apenas os votos legais fossem contados. Embora isso represente o fim do maior primeiro mandato da história presidencial, é apenas o começo de nossa luta para tornar a América grande novamente”, disse o atual governante, sem apresentar provas de fraude.

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    A vitória eleitoral do democrata foi oficializada pelo Congresso americano na madrugada de quinta-feira, permitindo que ele assuma o cargo no dia 20 de janeiro. A sessão começou um dia antes, mas foi interrompida por uma invasão de apoiadores de Trump ao Capitólio, causando tumulto e ao menos quatro mortes.

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    Quem ratificou a contagem de votos no Colégio Eleitoral foi o atual vice-presidente Mike Pence, que também é presidente do Senado. Afirmando que “a violência nunca vence, a liberdade vence”, ele confirmou a derrota de seu chefe por uma ampla vantagem: foram 306 delegados a favor do democrata contra 232 para o republicano.

    De acordo com duas autoridades da Casa Branca, Pence deve comparecer à inauguração de Biden – apesar de seu assessor de imprensa, Devin O’Malley, ter tuitado que “Você não pode comparecer a um evento para o qual não recebeu um convite”. Não se sabe, contudo, se a decisão de Trump pode impedir Pence de comparecer.

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    A cerimônia também vai contar com a presença dos ex-presidentes George W. Bush, do Partido Republicano, Bill Clinton e Barack Obama, do Partido Democrata, como é de costume. Jimmy Carter, de 96 anos, anunciou que não vai comparecer por questões de saúde, a primeira posse que perderá desde que assumiu a Presidência em 1977.

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    Os quatro ex-presidentes também condenaram o acontecimento no Capitólio como “vergonha” e “tragédia”, além de acusarem o mandatário republicano de ter estimulado o movimento.

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    Entre os democratas, Obama foi o primeiro a vir a público e condenar o evento. Em sua conta no Twitter, Obama, que comandou o país de 2009 a 2017, disse que a “democracia e a própria verdade foram amplamente testadas”.

    Para republicano Bush, as ações violentas de partidários de Trump no Capitólio e a interrupção, durante horas, da sessão de certificação da vitória de Joe Biden na eleição presidencial foram situações dignas de uma “república bananeira”.

    “É assim que são disputados os resultados eleitorais em uma república ‘bananeira’, não em nossa república democrática”, disse Bush, em uma nota sobre os distúrbios, os quais chamou de “insurreição”.

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