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Tropas do Quênia matam 2 terroristas; maioria dos reféns é solta

Explosões foram ouvidas nesta manhã; governo afirma que Exército tomou controle de todos os andares do shopping

Por Da Redação
23 set 2013, 09h43

Pelo menos três fortes explosões sacudiram nesta segunda-feira o shopping Westgate, em Nairóbi, no Quênia, que foi tomado no sábado por membros do grupo terrorista somali Al-Shabab, ligado à Al-Qaeda. Segundo a rede americana CNN e a agência Reuters, autoridades do país afirmam que o Exército queniano já tem o controle de todos os andares do shopping, embora terroristas ainda permaneçam no local. O ministro do Interior do Quênia, Joseph Ole, afirmou em entrevista coletiva que dois terroristas foram mortos nesta segunda. De acordo com a rede britânica BBC, pela manhã homens do Exército deram início a uma operação para romper o cerco dos terroristas e retomar os setores do centro comercial sob controle dos sequestradores, a fim de libertar os últimos reféns. Também foram ouvidos diversos estampidos de tiros no interior do edifício.

Ole também afirmou que quase todos os reféns foram libertados, embora o governo não tenha estimado quantas pessoas ainda estejam em poder dos terroristas. Já o grupo de terroristas contabiliza dez ou quinze membros. “Estamos ganhando vantagem sobre os agressores”, escreveu o chefe da polícia queniana, David Kimaiyo, em sua conta no Twitter.

Neste terceiro dia de cerco, a contagem de mortos já alcançou 62 pessoas, segundo a Cruz Vermelha. O governo afirma que há 170 feridos.

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Os terroristas estão concentrados no andar superior do centro comercial de Nairóbi, com dez reféns ou menos, declarou nesta segunda-feira o presidente da Câmara de Comércio e Indústria do Quênia, Laban Onditi.

Os tiros e explosões ocorrem após uma noite aparentemente tranquila no shopping, quando tropas de segurança e terroristas evitaram confrontos.

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Histórico – A tomada do shopping ocorreu no sábado, quando homens armados entraram no centro, abriram fogo contra o público e transformaram o prédio em uma zona de guerra. O grupo terrorista somali Al-Shabab assumiu a autoria do atentado e disse, via Twitter, que o Quênia havia recebido repetidos avisos para retirar suas tropas da Somália sob pena de sofrer “consequências graves”.

“O governo queniano, no entanto, se fez de surdo às nossas repetidas advertências e continuou a massacrar inocentes muçulmanos na Somália”, disse o grupo em seu Twitter oficial, @ HSM_Press. “O ataque no Westgate Mall é apenas uma pequena fração do que os muçulmanos na Somália passam nas mãos dos invasores quenianos”, disseram os militantes.

Antes do surgimento do grupo Al Shabab, ligado à Al Qaeda, o Quênia já foi alvo de atentados terroristas, como o bombardeio à embaixada americana em Nairóbi em 1998, que foi planejado para marcar o oitavo ano da presença das forças armadas americanas na Arábia Saudita, e os ataques coordenados contra um hotel cujo dono é de origem israelense e contra um avião de Israel em 2002. No entanto, o país tem sofrido mais ataques depois de invadir a Somália em outubro de 2011, com o objetivo de ajudar a combater os terroristas do Al-Shabab junto aos EUA, França e Etiópia.

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