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Tribunal russo multa Wikipédia por informações sobre guerra na Ucrânia

É a sétima vez que a enciclopédia digital é multada, somando 8,4 milhões de rublos (5,1 milhões de reais), apenas em 2023

Por Da Redação
27 abr 2023, 18h08

Pela sétima vez em 2023, um tribunal da Rússia multou nesta quinta-feira, 27, a Wikimedia Foundation, dona da Wikipédia, em 2 milhões de rublos (cerca de 1,2 milhão de reais) por supostamente divulgar conteúdos “proibidos” sobre a atuação das suas tropas na guerra na Ucrânia, de acordo com a agência de notícias russa Interfax. O valor total das penalidades já soma 8,4 milhões de rublos (5,1 milhões de reais).

Através de artigos publicados na plataforma, uma série de “informações militares classificadas” sobre uma das unidades militares da Rússia teriam sido levadas à público e teriam motivado a aplicação da última multa. Entre dados supostamente sigilosos estão a localização, a estrutura de comando e os equipamentos utilizados no conflito com os ucranianos, que teve início em fevereiro do ano passado.

Em um comunicado, a empresa relatou que os conteúdos repudiados eram de boas fontes e seguem os padrões estabelecidos pela Wikipédia. A plataforma independente é uma das poucas a resistir à repressão estatal russa, intensificada com a invasão ao território ucraniano, sobre as informações publicadas no meio digital.

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“Ainda não estamos bloqueando a Wikipédia, não há tais planos por enquanto”, afirmou o ministro de assuntos digitais Maksut Shadaev, em entrevista à Interfax, na semana passada.

Em contrapartida, a administração de Vladimir Putin, presidente da Rússia, tirou do ar mais de 138 mil sites por “divulgarem fake news” a respeito do país e do que chamam de operação militar especial na Ucrânia.

Em 2022, o Facebook foi bloqueado pelo governo, enquanto o Twitter foi restringido, a partir de alegações de “discriminação” contra os russos e de veiculação de imagens do conflito. A decisão seria, ainda, uma forma de controlar o acesso da população local aos apelos de autoridades ucranianas.

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