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Tribunal Eleitoral do México mantém resultado da eleição

Decisão irrita a esquerda e Obrador convoca manifestações pacíficas no país

Por Da Redação
31 ago 2012, 15h26

O Tribunal Eleitoral do México rejeitou, na quinta-feira, o pedido da esquerda para invalidar a eleição presidencial, o último obstáculo para que Enrique Peña Nieto, do Partido Revolucionário Institucional (PRI), seja proclamado presidente eleito. Em resposta, o líder da esquerda mexicana, Andrés Manuel López Obrador, anunciou nesta sexta-feira que não aceita o resultado do Tribunal Eleitoral e convocou a população a praticar a desobediência civil “pela via pacífica”.

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Os sete magistrados do Tribunal votaram por unanimidade contra todos os argumentos apresentados pela esquerda para invalidar a eleição de 1º de julho, como a grande compra de votos e o financiamento irregular, em uma sessão de mais de cinco horas. “É infundada a pretensão de invalidar a eleição de presidente do México apresentada pela coalizão do Movimento Progressista”, disse José Alejandro Luna, presidente do Tribunal Eleitoral.

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Após a decisão, o tribunal deve proclamar formalmente presidente eleito Peña Nieto, um advogado de 46 anos que foi governador do estado do México e que afirma representar uma nova geração do PRI, partido que governou o México entre 1929 e 2000. Peña Nieto, que defendeu o início de uma nova etapa de trabalho em favor do México, assumirá o governo no dia 1º de dezembro para um mandato de seis anos.

Esquerda – Em resposta, o candidato presidencial da coalizão de esquerda Movimento Progressista, Andrés Manuel López Obrador, assegurou que não reconhecerá “o poder ilegítimo surgido da compra de votos e de outras violações graves à Constituição”. “As eleições não foram limpas, livres e autênticas”, afirmou Obrador, que convocou a uma manifestação para 9 de setembro na Cidade do México para definir os passos a seguir em sua defesa dos “direitos individuais e sociais dos cidadãos”.

Obrador disse que aceitar a decisão do Tribunal Eleitoral seria “trair milhões de mexicanos que lutam contra a simulação, a farsa, e estão a favor de uma mudança verdadeira”. O político afirmou, no entanto, que é preciso “respeitar as instituições” e que os problemas do México são causados por “crimes do colarinho branco”. Após considerar honrosa “a desobediência civil”, Obrador esclareceu que seguirá “atuando com responsabilidade e pela via pacífica, sem dar motivos para que os violentos nos acusem de violentos”. O Partido Revolucionário Institucional (PRI) revidou e pediu nesta sexta-feira que sejam “deixadas para trás as confrontações políticas”. (Com agências EFE e France-Presse)

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