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Trabalho infantil coloca 115 milhões de crianças em risco no mundo

A maioria das crianças listadas no estudo vive em condições precárias na África, na Ásia e na América Latina

Por Da Redação
10 jun 2011, 16h36
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  • Mais de 115 milhões de crianças e adolescentes no mundo, cerca de 7% da população mundial nessa faixa etária, exercem trabalhos com risco de vida, informou nesta sexta-feira a Organização Internacional do Trabalho (OIT). A maioria avassaladora dessas crianças vive na África, na Ásia e na América Latina.

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    Segundo o relatório da OIT, a agência da Organização das Nações Unidas que define padrões para o trabalho em todo o mundo, os setores em que trabalham as crianças variam desde a mineração e a metalurgia até a agricultura, fabricação de calçados, cultivo de flores e produção de bananas.

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    Há uma grande demanda da mão-de-obra infantil por parte dos empregadores porque ela é barata, disse em comunicado um pesquisador da ONU. Além disso, “as crianças são naturalmente mais dóceis, mais fáceis de disciplinar que os adultos, e têm medo de reclamar”. Gulnara Shahinian, investigadora da ONU sobre formas modernas de escravidão, disse que “empregadores sem escrúpulos” tiram vantagem de crianças menores na garimpagem ilegal de ouro. O comunicado e o relatório foram divulgados para lembrar o Dia Mundial das Nações Unidas contra o Trabalho Infantil, em 12 de junho.

    Nos últimos anos, as campanhas lançadas por grupos de direitos humanos reduziram o número de meninas vítimas de trabalho infantil. Atualmente, 60 por cento do total de crianças e adolescentes com menos de 18 anos que trabalham em atividades de risco são meninos.

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    De acordo com o relatório, o maior número de casos está localizado na Ásia, onde mais de 48 milhões de crianças e adolescentes – ou 5,6 por cento do total na região – ganham a vida em empregos muito perigosos. Na África subsaariana, o total é de quase 39 milhões, representando mais de 15 por cento da população total nessa faixa etária. Na América Latina o total é 9,5 milhões, ou 6,7 por cento.

    (Com agência Reuters)

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