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‘Tornado de fogo’ deixa ao menos 38 pessoas mortas no norte da Argélia

Fenômeno foi ocasionado devido à onda de calor e seca que atinge o país; há locais em que a temperatura chegou a 48ºC

Por Matheus Deccache Atualizado em 18 ago 2022, 14h04 - Publicado em 18 ago 2022, 13h59

Um tornado de fogo atingiu a região norte da Argélia e deixou pelo menos 38 pessoas mortas nesta quinta-feira, 18. O fenômeno, no qual as chamas formam uma coluna de ar vertical, similar a um tornado, foi causado devido à onda de calor e seca que afetam o país.

Os incêndios florestais, que ocasionam os tornados de fogo, se tornaram comuns em território argelino à medida que as mudanças climáticas estão transformando grandes áreas em locais com enorme potencial de destruição. 

De acordo com fontes locais, a maioria das 38 mortes aconteceu na província de El Tarf, próximo à fronteira com a Tunísia, onde a temperatura chegou a 48ºC. Além dos óbitos, outras 200 pessoas sofreram queimaduras ou problemas respiratórios devido à fumaça. 

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“Um tornado de fogo varreu tudo em segundos. A maioria dos que morreram foram cercados enquanto visitavam um parque de vida selvagem”, disse uma testemunha à agência de notícias AFP. 

Em El Kala, as autoridades locais ligaram o sinal de alerta para a possibilidade de novos incêndios à medida que o forte cheiro de fumaça chega pelo ar. Segundo relatos, 12 pessoas morreram queimadas dentro de um ônibus enquanto tentavam escapar do tornado de fogo. 

Na manhã desta quinta, o primeiro-ministro argelino, Ayman Benabderrahmane, estava visitando a área. À mídia nacional, ele descreveu cenas de pânico na cidade montanhosa de Souk Ahras, onde cerca de 100 mulheres e 17 recém-nascidos precisaram ser retirados às pressas de um hospital que ficava perto de uma floresta. 

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Estima-se que pelo menos 350 pessoas precisaram deixar as suas casas por conta dos 39 focos de incêndio que atingem o norte da Argélia. Para o corpo de bombeiros, os fortes ventos que atingem a região podem desencadear novas destruições à medida que não há recurso o suficiente para combatê-las. 

No ano passado, os incêndios no país africano deixaram 90 pessoas mortas e devastaram mais de 100.000 hectares de florestas e terras agrícolas e evidenciou a falta de preparo do governo para lidar com a situação, que não tinha acesso às aeronaves e outros meios para conter o fogo. 

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