Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Tillerson aumenta pressão diplomática sobre a Coreia do Norte

Secretário de Estado diz que Estados Unidos não pretendem derrubar Kim Jong-un – desde que ele aceite desarmamento

Por Da redação
1 ago 2017, 20h09

O secretário de Estado americano Rex Tillerson assegurou nesta terça-feira que os Estados Unidos não tentam derrubar o governo de Kim Jong-Un na Coreia do Norte. As declarações não disfarçaram a tentativa de intimidação. Tillerson advertiu que para que diálogo seja possível, o país asiático deve parar o programa de mísseis. “Não somos o inimigo. Não somos uma ameaça, mas vocês estão se tornando uma inaceitável ameaça para nós, e temos que responder” avisou.

Tillerson falou a repórteres sobre os esforços diplomáticos para pressionar Pyongyang, e disse que Washington está disposto a conversar com a Coreia do Norte se os seus líderes aceitarem que devem empreender uma política de desarmamento. “Não acreditamos que sustentar um diálogo em que os norte-coreanos cheguem assumindo que vão manter o seu arsenal nuclear seja produtivo”, disse.

O secretário de Estado afirmou que o autoritário e isolado governo não precisa de armas nucleares para se defender de um possível ataque dos Estados Unidos. “Não visamos uma mudança de regime. Não queremos o seu colapso. Não queremos uma reunificação acelerada da península”, disse. “Não queremos uma desculpa para enviar o nosso Exército ao norte do paralelo 38. E estamos tentando explicar isso à Coreia do Norte”.

China aliada

O presidente americano, Donald Trump, exigiu que a China, vizinha da Coreia do Norte e seu maior aliado comercial, ajude os Estados Unidos a conter as ambições nucleares de Pyongyang, e no fim de semana escreveu novamente tuítes em que se mostrava muito incomodado pelo fato de Pequim não estar “fazendo nada” a respeito.

Continua após a publicidade

Mas neste ponto Tillerson também se mostrou diplomático: “certamente não culpamos a China pela situação com a Coreia do Norte. A culpa recai só nos norte-coreanos, mas acreditamos que a China tem uma relação especial e única, pelo fluido comércio que existe entre estes países, e pode influenciar o regime norte-coreano como nenhum outro país”, disse.

Na semana passada, Kim Jong-un se gabou de que a Coreia do Norte poderia alcançar qualquer alvo no território americano depois de realizar seu último teste de míssil balístico intercontinental. O senador republicano Lindsey Graham afirmou que Trump está pronto para lançar um devastador ataque militar sobre a Coreia do Norte se a diplomacia não cumprir a sua missão de deter a ameaça que o país representa.

(com AFP)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.