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TikTok remove mais de 500 mil vídeos sobre conflito entre Israel e Hamas

Campanha contra desinformação ocorre dias após a UE reforçar regras sobre o controle de conteúdos ilegais nas redes sociais

Por Da Redação
Atualizado em 16 out 2023, 15h50 - Publicado em 16 out 2023, 15h17

O TikTok iniciou no domingo, 15, uma campanha contra desinformação sobre a guerra entre Israel e o grupo terrorista palestino Hamas, iniciada em 7 de outubro. A empresa, de propriedade da chinesa ByteDance, disse que já removeu mais de 500 mil vídeos e encerrou 8 mil transmissões ao vivo desde o ataque dos militantes.

O anúncio ocorre dias após a União Europeia reforçar às gigantes das redes sociais, Instagram, Twitter e Facebook, as regras sobre o controle da propagação de conteúdos ilegais, como discurso de ódio e terrorismo.

Em comunicado, a rede social chinesa lançou um centro de comando para coordenar o trabalho dos “profissionais de segurança” para aprimorar os softwares que detectam e removem automaticamente conteúdos considerados gráficos e violentos. Falantes de árabe e hebraico também serão contratados para auxiliar na moderação online.

Além disso, a nota destaca que, assim que foi noticiado o ataque do Hamas, o TikTok “mobilizou imediatamente recursos e funcionários para ajudar a manter a segurança de [sua] comunidade e a integridade de [sua] plataforma”.

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+ UE ordena que Meta controle vídeos do Hamas no Facebook e Instagram

“Não toleramos tentativas de incitar a violência ou de espalhar ideologias de ódio”, diz o comunicado. “Temos uma política de tolerância zero para conteúdos que elogiam organizações e indivíduos violentos e odiosos.”

Na última semana, a União Europeua ressaltou que as mídias sociais têm o dever de proteger “crianças e adolescentes de conteúdos violentos e propaganda terrorista” nas suas plataformas. O bloco alertou, ainda, que a Meta tinha “24 horas” para retirar publicações falsas, incluindo imagens adulteradas e vídeos mal identificados do grupo terrorista, como estabelece a legislação europeia.

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+ Hamas lança foguetes em Tel Aviv e Jerusalém durante sessão no parlamento

“Convido-o urgentemente a garantir que os seus sistemas são eficazes. Nem é preciso dizer que espero também que entre em contato com autoridades responsáveis pela aplicação da lei e com a Europol e garanta que responderá prontamente a quaisquer pedidos”, escreveu o chefe da Indústria do bloco europeu, Thierry Breton, em uma carta endereçada ao CEO da Meta, Mark Zuckerberg.

A Lei dos Serviços Digitais (DSA) da União Europeia, promulgada em novembro de 2022, tem como finalidade proteger usuários de notícias falsas. As empresas de tecnologia, contudo, tiveram tempo para adequar seus sistemas aos padrões europeus. Plataformas de grande dimensão, com mais de 45 milhões de usuários nos países do bloco, estão submetidos a normas mais rigorosas desde agosto deste ano.

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