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Theresa May adverte para o risco de o Brexit não acontecer

Parlamento vota acordo fechado por May com a UE na quinta-feira, 17; bloco apoia plano da primeira-ministra

Por Da Redação
Atualizado em 14 jan 2019, 16h17 - Publicado em 14 jan 2019, 14h09

A primeira-ministra britânica, Theresa May, alertou nesta segunda-feira, 14, para a possibilidade de permanência do Reino Unido na União Europeia caso o plano que propôs não seja aprovado nesta semana. Com a advertência, May tenta convencer os parlamentares favoráveis ao Brexit, mas que já se disseram contrários ao termos do acordo negociado pela premiê com os europeus, a aprovar esse texto.

Em votação marcada para a próxima quinta, 17, a Câmara dos Comuns poderá consolidar a derrota do acordo de May e, com isso, aprofundar as dúvidas sobre o futuro do Reino Unido. A primeira-ministra terá, em caso de derrota, três dias para apresentar um “plano B”.

A saída do Reino Unido do bloco econômico europeu está marcada para 29 de março. Por enquanto, as alternativas são: retirada sem acordo e reversão total do referendo público aprovado em 2016, no qual a maioria dos eleitores decidiu pela saída da União Europeia. 

Durante discurso em uma fábrica na cidade de Stoke-on-Trent, a primeira-ministra afirmou que o cancelamento da retirada é a alternativa mais proeminente no caso de rejeição do seu acordo.

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“Existem pessoas em Westminster que querem atrasar ou até mesmo parar o Brexit e vão utilizar todas as ferramentas possíveis para isso”, disse ela. “Tendo observado os eventos nos últimos sete dias, eu julgo que o resultado mais provável é uma paralisação do Parlamento, que arrisca a existência de um Brexit”, completou.

Reagindo à instabilidade britânica, a Espanha afirmou que a União Europeia poderia concordar em estender o prazo para a saída. Mas a postergação não iria além das eleições para o Parlamento Europeu, em maio.

No domingo 13, May advertiu que a obstrução dos parlamentares ao Brexit seria “catastrófica” para a democracia. Seus ministros acrescentaram que desrespeitar a decisão do referendo de 2016 pode levar à ascensão do populismo de extrema direita.

Ainda nesta segunda-feira, Theresa May e líderes da União Europeia trocaram cartas oferecendo garantias sobre o acordo de saída, com pouca reação positiva dos parlamentares insatisfeitos. O bloco disse que se compromete a encontrar maneiras de reduzir a controvérsia em torno do “backstop”, a preservação do livre-comércio na fronteira entre as Irlandas, e afirmou que a promessa teria peso legal.

Em resposta conjunta a questionamentos de May, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, disseram que a União Europeia se proporia a atingir um acordo pós-Brexit até o fim de 2020 para evitar a utilização da fiscalização na Irlanda do Norte, impopular entre muitos políticos britânicos.

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(Com Reuters)

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