Teste de DNA confirma que sequestrador é pai de menina
Amanda Berry deu à luz com a ajuda de Michelle Knight, também sequestrada
Por Da Redação
10 Maio 2013, 12h40
Um exame de DNA confirmou que Ariel Castro é o pai da menina de seis anos que nasceu no cativeiro de onde três mulheres foram resgatadas no início desta semana em Cleveland. A informação foi dada pelo procurador-geral do estado americano de Ohio. A mãe da criança é Amanda Berry, que tinha 16 anos quando desapareceu, em abril de 2003.
Nesta quinta, a rede americana CNN publicou reportagem informando que Michelle Knight, outra das mulheres sequestradas, foi quem ajudou a dar à luz a menina. Segundo fontes policiais ligadas à investigação. Quando o bebê nasceu, ficou alguns instantes sem respirar e Castro teria dito que, se a criança morresse, mataria Michelle.
“O mais incrível é que uma garota que não sabe nada sobre partos foi capaz de ajudar a trazer ao mundo um bebê que agora é uma saudável criança de seis anos”, disse a fonte.
A informação de que a criança era filha de um dos sequestradores já havia sido divulgada na terça-feira, pouco depois da libertação de Amanda, Michelle e Gina DeJesus. Além de Ariel, também foram detidos seus dois irmãos, Pedro e Onil. Mas polícia não encontrou, até o momento, provas de que os dois estavam ligados ao crime.
Abortos – Apesar da informação de que Ariel teria ameaçado uma das mulheres por causa da criança, Michelle também contou ter engravidado cinco vezes do sequestrador e ter sido obrigada a abortar. A promotoria quer acusar Castro de assassinato pelos abortos forçados. Ele já terá de responder por quatro denúncias de sequestro e o estupro. No caso de homicídio, o estado de Ohio prevê a possibilidade de punição com pena de morte.
Continua após a publicidade
O hospital em que Michelle estava internada anunciou nesta sexta que ela deixou a unidade. Segundo a porta-voz Tina Shaerban-Arundel, a mulher pediu que sua privacidade continuae a ser respeitada e agradeceu aos que a apoiaram. “Ela gostaria que a comunidade soubesse que ela está extremamente agradecida pelos muitos presentes e flores”, disse, em comunicado divulgado pela internet.
Michelle foi a última a deixar o hospital. Enquanto esteve internada, ela rejeitou visitas de familiares. As outras duas ex-reféns foram para casas de parentes na quarta-feira.
(Com agência Reuters)
Publicidade
VEJA Mercado - quinta, 2 de maio
Moody’s melhora perspectiva para Brasil, o duro recado do Fed e entrevista com Luis Otávio Leal
A agência de classificação de riscos Moody’s mudou a perspectiva da nota de crédito do Brasil de estável para positiva. Em outras palavras, o país está mais próximo de ter sua nota de crédito melhorada. O Brasil está a duas revisões de obter o chamado grau de investimento, o que ajuda a atrair investimentos estrangeiros. O comitê do Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, se reuniu na quarta e decidiu manter as taxas de juros do país no intervalo entre 5,25% e 5,5% ao ano. Jerome Powell, presidente do Fed, afirmou que altas de juros não fazem parte do cenário-base da instituição, mas falou em falta de progresso na busca pela meta de inflação de 2%. Diego Gimenes entrevista Luis Otávio Leal, economista-chefe da gestora G5 Partners, que comenta esses e outros assuntos.
Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 2,00/semana*
ou
Impressa + Digital
Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 39,90/mês
*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.
PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis CLIQUE AQUI.