Mergulhadores e submarinos não puderam confirmar se os destroços submersos são mesmo do Airbus-320 que caiu com 162 pessoas a bordo
Por Da Redação
5 jan 2015, 06h42
Mergulhadores que estão trabalhando no Mar de Java para procurar as caixas-pretas do voo QZ-8501 da AirAsia tiveram de interromper o trabalho nesta segunda-feira por causa de tempo ruim na região. Grandes ondas, ventos e chuvas deixam o mar perigoso para as equipes e muito turvo, prejudicando a visibilidade embaixo d’água. O mau tempo e as fortes correntes dificultam as tarefas para se chegar aos cinco grandes objetos localizados com radares, que formariam o corpo do avião, a cerca de 30 metros de profundidade no noroeste do Mar de Java. Os mergulhadores e os submarinos não tripulados ainda esperam para realizar a confirmação de que os destroços pertencem ao avião.
Acredita-se que parte dos viajantes do Airbus possa estar presos nos assentos dos possíveis destroços, que medem entre sete e dez metros de comprimento. Um total de 27 embarcações e vinte aeronaves de diversos países participam nesta segunda das operações de busca e resgate de vítimas e das caixas-pretas do avião da AirAsia, segundo a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia.
As autoridades informaram que 34 corpos já foram recuperados e nove deles foram identificados. O Airbus-320 da companhia AirAsia voava entre Surubaya, na Indonésia, e tinha previsão de pousar duas horas depois em Singapura, mas caiu no mar 40 minutos após a decolagem. Estavam a bordo 162 pessoas, sendo 155 passageiros e outros sete integrantes da tripulação.
Em um relatório, a Agência Indonésia de Meteorologia, Climatologia e Geofísica assinalou no sábado que a causa mais provável do acidente foi um dano no motor causado por formação de gelo quando o avião atravessou uma nuvem, embora as autoridades ainda procurem as caixas-pretas para ter acesso aos registros e saber exatamente os motivos que derrubaram o avião.
(Com agência EFE)
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