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Avião da AirAsia não tinha permissão para voar no domingo

Indonésia afirma que companhia aérea violou a rota proposta pelo Ministério dos Transportes e que não poderia ir à Singapura no dia do acidente

Por Da Redação
3 jan 2015, 07h48

O Ministério dos Transportes da Indonésia anunciou neste sábado que a AirAsia não tinha permissão para voar entre Surabaya e Singapura na manhã do último domingo, quando ocorreu o acidente com o voo 8501, e sua linha nesta rota foi suspensa.

Em entrevista ao jornal Wall Street Journal, o porta-voz do ministro dos Transportes, J.A. Barata, disse que a companhia aérea possuía permissão para realizar voos diários nesta linha antes de outubro. Depois deste mês, contudo, poderia fazer o percurso apenas às segundas, terças, quintas-feiras e sábados. “A AirAsia cometeu uma violação na rota que foi dada a eles”, disse Barata. A companhia aérea ainda não comentou a decisão.

O diretor da operadora de aeroportos estatal PT Angkasa Pura I, Tommy Soetomo, disse que a empresa recebeu permissão para decolar porque tinha “uma posição para voar aos domingos”. Barata, por outro lado, afirma que tal vaga não estava mais disponível e que a AirAsia deveria tê-la retornado ao governo ao ter sua permissão para a rota alterada.

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O Airbus A320 da AirAsia que saiu no domingo passado da cidade de Surubaya, na Indonésia, e tinha previsão de pousar duas horas depois em Singapura, caiu no mar de Java 40 minutos após a decolagem. Estavam a bordo 155 passageiros e outros sete integrantes da tripulação. Entre eles há 155 indonésios, três sul-coreanos, um britânico, um francês (o copiloto), um malaio e um singapuriano. As operações de resgate continuam e 30 corpos já foram retirados do mar até a noite da sexta-feira.

O piloto solicitou à torre de controle fazer um desvio à esquerda na rota e subir de 32.000 para 38.000 pés com o objetivo de contornar uma tempestade. A alteração de curso foi aprovada, mas a elevação negada porque outra aeronave já trafegava na mesma altitude. Minutos depois, quando os controladores de voo tentaram entrar em contato para informar que o avião da AirAsia estava autorizado a subir até 34 mil pés, não houve resposta. A aeronave já havia sumido dos radares. O piloto do voo QZ-8501 tinha 23.000 horas de voo, 6.000 delas como comandante da AirAsia. A última manutenção do Airbus 320-200 tinha sido realizada em novembro.

(Com Estadão Conteúdo)

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