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Talibã nomeia enviado à ONU e pede para falar com líderes mundiais

Decisão foi vista como um confronto com Ghulam Isaczai, embaixador que representa na ONU o governo afegão deposto no mês passado pelo grupo extremista

Por Da Redação 21 set 2021, 20h04
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  • Em uma carta ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, o ministro das Relações das Relações Exteriores do Talibã, Amir Khan Muttaqi, pediu que o grupo possa participar da Assembleia Geral que começou nesta terça-feira, 21, e dura uma semana.

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    De acordo com uma carta obtida pela agência de notícias Reuters, o grupo também nomeou seu porta-voz, Suhail Shaheen, sediado em Doha, como embaixador do Afeganistão nas Nações Unidas. A decisão foi vista como um confronto com Ghulam Isaczai, embaixador que representa na ONU o governo afegão deposto no mês passado pelo Talibã.

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    Da última vez que o Talibã reivindicou os assentos na ONU, quando governou o Afeganistão, entre 1996 e 2001, o antigo representante, derrubado pelo Talibã, continuou na sua posição.

    No pedido a Guterres, o Talibã falou que a missão de Isaczai “está considerada encerrada e que ele não representa mais o Afeganistão”, disse Farhan Haq, porta-voz do secretário-geral da ONU.

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    O pedido foi enviado a um comitê de credenciais composto por nove membros, incluindo Estados Unidos, China e Rússia. No entanto, é improvável que representantes se reúnam antes de segunda-feira, diminuindo as chances do ministro das Relações Exteriores do Talibã de falar na Assembleia.

    Tradicionalmente, o comitê se reúne em outubro ou novembro para avaliar as credenciais de todos os membros da ONU. Os membros do grupo são Estados Unidos, China, Bahamas, Rússia, Butão, Chile, Namíbia, Serra Leoa e Suécia.

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    De acordo com Guterres, o pedido do Talibã por reconhecimento é a única alternativa para que outras nações possam pressionar o novo governo do Afeganistão sobre questões internas, como respeitar os direitos das mulheres. O desejo de reconhecimento internacional também pode abrir as portas para que o Talibã consiga liberar fundos necessários para a economia afegã.

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